Saiu no jornal inglês International Herald Tribune: a Philips vendeu cerca de US$ 1 bilhão em ações que possuía na fábrica de painéis LCD em joint-venture com a LG. Com isso, a empresa holandesa reduziu sua participação no negócio, de 19,9% para 13,2%.

lgphilips.jpgFundada em 1999, a LG.Philips mantinha, até dois anos atrás, a maior fábrica de painéis LCD do mundo, depois superada pelo consórcio Samsung-Sony. Entre outras façanhas, essa parceria resultou no chamado e-paper (foto): uma tela de cristal líquido que pode ser dobrada, apagada e reutilizada.

Pode parecer estranho a Philips sair do negócio justamente num momento de alta – o lucro líquido da joint-venture foi recorde no último trimestre de 2007, e com as vendas de LCDs bombando a tendência é que a operação continue sendo rentável por um bom tempo. A explicação é que o board da Philips, na Holanda, decidiu focar seus investimentos em três áreas bem definidas: eletrônica de consumo, iluminação e equipamentos médicos. O grupo quer ser líder mundial nos três setores e agora vai brigar por essa liderança.

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