downloads.jpgReportagem do USA Today joga um pouco de luz sobre uma silenciosa batalha que está sendo travada nos bastidores da combalida indústria fonográfica. Massacradas pela venda de downloads, as gravadoras estão tendo que rever seu modelo de negócios, baseado na venda de álbuns cuja qualidade só vem piorando há anos. Um dos vilões apontados nessa história era o iTunes, serviço de venda de downloads da Apple que hoje é o segundo maior vendedor de música do planeta (só fica atrás da rede Wal-Mart).

Pois bem. A Amazon, que continua sendo a maior loja virtual que existe, pegou o vácuo do iTunes e parece estar se dando bem. Segundo o jornal, a empresa fez acordo com três gravadoras que se negam a vender para a Apple (Universal, Sony e Warner) e passou a vender músicas sem DRM, proteção contra cópias ilegais que até pouco tempo atrás era questão de honra para a empresa de Steve Jobs.

Na verdade, todas temem o poder excessivo da Apple, que conseguiu fechar apenas com a EMI e algumas independentes. Resultado: hoje, o iTunes tem um acervo de 2 milhões de canções sem DRM (mais 4 milhões com proteção anti-cópia), enquanto a Amazon já alcança 4,5 milhões. Mais ainda: na ânsia de esvaziar o poder da Apple, as três co-irmãs negociam com outras lojas virtuais, como Rhapsody e as versões online da Wal-Mart e da BestBuy.

Será que o iTunes segura essa onda?

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