mg_9960.jpgEstamos encerrando um longo dia de trabalho. Ufa! Mas está valendo a pena. Começamos nesta 6a. feira o 1o Treinamento da CEDIA no Brasil. Este primeiro dia foi uma experiência fantástica para todos os envolvidos, incluindo os quase 100 profissionais participantes. Mas acho que foi mais ainda para os instrutores norte-americanos, que vieram a São Paulo especialmente para esse evento.Eles fizeram no mês passado algo semelhante em Buenos Aires e não conseguiram reunir mais do que 50 pessoas. No México, quando começaram, em 2003, eram menos de 20 (hoje, são 80 filiados). Claro, todos sabem que o mercado brasileiro é muito maior, mas isso não faria muita diferença se não houvesse entre nós uma boa quantidade de profissionais ansiosos por aprender e se aperfeiçoar.

Já tínhamos percebido isso em eventos anteriores, mas agora, através da parceria com a CEDIA, haverá condições de avançar muito nesse sentido. Como sei que muitos instaladores e revendedores especializados lêem este blog, deixo no ar uma sugestão – que, dependendo de quem leia, pode até soar como um alerta: não se deve perder uma oportunidade como essa.

cedia2.jpgNão falo apenas pelos conhecimentos técnicos que o pessoal da CEDIA acumulou em quase vinte anos de existência da entidade (para quem não conhece, que tal uma visita ao fantástico site www.cedia.org?) Falo também pela experiência de vida que eles nos trouxeram.Utz Baldwin, atual presidente, é voluntário. Possui sua própria empresa de projetos em Houston, com 12 funcionários, mas dedica 30% do seu tempo a esse trabalho educacional com a CEDIA – sem ganhar nada por isso. Como ele, há outros 400 profissionais americanos com o mesmo espírito. Baldwin perdeu, na 4a. feira, um jogo de beisebol de seu filho de 14 anos por causa dessa viagem ao Brasil; saiu correndo esta tarde para o aeroporto: o menino joga de novo neste sábado e ele logicamente não queria perder de novo!

Já tive experiência com a CEDIA no passado, e garanto que antes a conversa era bem outra. Eles agora não vêm ao Brasil pelo dinheiro (não neste primeiro momento), mas pela possibilidade de multiplicar o conceito de aprender a usar e implantar tecnologia no maior número possível de residências. Isso, indiretamente, será benéfico para a indústria como um todo, de quem a CEDIA – assim como a CEA – é beneficiária.

Vamos aprender com eles?

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