Já tinha estado em Berlim duas vezes, mas agora, ficando num hotel mais afastado do centro histórico, estou conhecendo uma outra cara da cidade. É aquele tipo de lugar em que qualquer um gostaria de morar. Trânsito tranqüilo, muitas árvores, parques imensos para passear, as pessoas conversando alegremente na calçada, bares animados (mas sem exageros).

Um detalhe que me chama atenção: deve ser a cidade com maior quantidade de livrarias por metro quadrado! Só não tem mais livraria do que cervejaria, mas aí também seria querer demais dos alemães, que por sinal nada têm a ver com aquela imagem mal-humorada e raivosa que muitos fazem deles. Claro, a Berlim que estou vendo é a dos bares, restaurantes, hotéis, taxis, lojas, gente que ganha a vida servindo as pessoas. Não sei como são as famílias dentro de suas casas, e já li muita coisa sobre o preconceito dos alemães contra imigrantes em geral.

Mas, voltando à cidade, parece que o pessoal aqui passa o tempo todo fazendo só três coisas: ler, beber cerveja e andar de bicicleta (claro, não tudo isso ao mesmo tempo). Depois, comento o centro histórico de Berlim e seu passado tenebroso, que pode ser (re)descoberto nas ruas.

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