O colunista Daniel Castro, da Folha de S.Paulo, dá mais um furo na edição de hoje: a Globo vai investir mais em mídias alternativas. A Globosat foi escolhida para distribuir conteúdos de seus canais pagos via internet, celular, DVD e video-on-demand. Será “a maior frente de investimentos do grupo este ano”, garante o diretor da operadora, Alberto Pecegueiro.

Era mais do que esperado. Todos os grandes grupos de mídia internacionais estão partindo para isso, e no Brasil de hoje (diria até infelizmente) a Globo é a única que tem condições de oferecer conteúdos de qualidade e em quantidade. São mais de 500 horas por mês de produção própria, somando-se aí os canais Multishow, GNT, Globo News e SporTV. Não duvido nada que mais pra frente sejam incluídos na brincadeira programas especiais da própria TV aberta, como shows e mini-séries. É o futuro.

Aliás, a Globosat tinha planos de estrear este ano a programação HD desses canais, mas devido à crise econômica vai ter que esperar: o custo de produzir em alta definição continua muito alto, até mesmo para a Globo. Outro furo de Daniel esta semana foi que a Net prepara uma versão “popular” de seu decoder HD Max, cujo preço atual é de R$ 799.  Considerando a velocidade de expansão da Net pelo País afora, esta pode ser a alternativa da TV Digital brasileira – e não sua versão aberta.

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