gatesDurante o trajeto até Cintra, um assunto que agitou nosso grupo foi a existência de tantos nerds entre os jornalistas especializados em tecnologia. Sou mais veterano, comecei num tempo em que a palavra “nerd” nem existia. Hoje, parece, ela perdeu aquele seu tom pejorativo – nerd era sinônimo de imbecil – para definir a pessoa que é fissurada, mas fissurada mesmo, em tecnologia, particularmente em informática.

Pois bem, há vários deles escrevendo em publicações especializadas ou criando seus blogs pessoais para tratar do assunto. Isso em princípio é ótimo. É gente antenada e que certamente tem muito a contribuir. Mas alguns extrapolam. Conheço um que não pode ouvir falar de novidades que já quer logo comprar. Pode ser um smartphone de “ultimíssima” geração, um HD com X Terabytes de memória, um monitor com tempo de resposta zero (claro, estou brincando, esse produto ainda não existe, mas certos nerds parecem ansiosos, a sério, pelo lançamento!)

Essa “nerdice” pode descambar facilmente para a rabugice – também conheço alguns assim. São aqueles que se metem a criticar tudo que sai de novo, como se os fabricantes fossem uma espécie de Darth Vader querendo nos dominar a todos. Vade retro! O leitor precisa ficar atento. Tecnologia é uma coisa boa, desde que voltada para melhorar a vida das pessoas – e não apenas dos nerds.

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