Não é mais novidade que o segmento de home video (DVDs para compra ou locação) está em crise. No mundo inteiro. As vendas despencaram em 2008, e todo mundo nesse mercado agora só fala em Blu-ray. Como já comentei aqui, acho precipitado: o DVD ainda tem um bom caminho a percorrer, principalmente num país como o Brasil, onde ainda existem locadoras trabalhando com fitas VHS! Mas não dá para fugir da realidade: o Blu-ray chegou para ficar.

Além da qualidade de som e imagem infinitamente melhores, o Blu-ray oferece alguns atrativos que podem seduzir os usuários. Um dos mais interessantes é o chamado BD-Live, que permite acessar a internet diretamente, sem computador (basta uma conexão de banda larga), para ver materiais adicionais relativos ao filme. Claro, são materiais que não caberiam no disco, mesmo tendo o Blu-ray uma capacidade que pode chegar a 50Gb em duas camadas (mais de dez vezes a capacidade de um DVD comum). São curiosidades, imagens de bastidores, jogos interativos, galerias de fotos, depoimentos dos atores ou da equipe de produção, enfim, aquelas coisinhas que todo fã de cinema adora. Lembro que quando foi lançado o DVD algumas revistas publicavam o que ficou conhecido como “Easter eggs” (isso mesmo: “ovos de Páscoa”), que eram detalhes escondidos no menu do disco. Agora, temos os tais ovos em formato virtual.

Num trabalho inédito, a equipe da revista HOME THEATER & CASA DIGITAL fez o teste do BD-Live com o filme Transformers, o primeiro disponível para esse trabalho. O resultado está aqui. Fica claro que não se trata de uma revolução tecnológica, mas é um atrativo a mais no Blu-ray. Espero que seja bem usado.

1 thought on “BD-Live, palavra mágica

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