O amigo e colaborador Vinicius Barbosa Lima conta que teve uma bela surpresa ao conectar um iPod a um amplificador valvulado. “Poucas vezes ouvi uma sonoridade tão agradável”, relata ele. Na verdade, o aparelho (foto) é composto de dois módulos: dock para iPod e amplificador a válvulas. Se não é o primeiro a chegar ao mercado, é um dos primeiros.
Vinicius não é, digamos, um audiófilo de carteirinha, daqueles que se arrepiam ao ver um disco de vinil. Não carrega os dogmas de alguns que conheço, sempre condenando as “modernidades” tecnológicas. Ao contrário, é uma das pessoas mais antenadas. A maioria dos audiófilos, acho, simplesmente se recusaria a cometer esse sacrilégio: plugar um player MP3 num power valvulado. Mas essa é a realidade do mercado hoje.
A compressão do sinal de áudio é um problema, sem dúvida, mas a praticidade de uso acaba compensando. Vários fabricantes respeitáveis – cito de cabeça: Marantz, Denon, Yamaha, Onkyo, B&W – têm lançado soluções de boa qualidade para quem quer tirar o máximo do MP3. Não ouvi ainda o tal valvulado (modelo iTube Fatman, da marca TL Audio), mas fiquei curioso. Para quem passou boa parte da vida ouvindo LPs de jazz e música erudita (e agora é obrigado a resgatar essas gravações em MP3, pois os discos nem existem mais), pode ser o melhor dos dois mundos.
Ficou curioso? Este vídeo do YouTube mostra uma demo.
Como assim, cara pálida? Praticidade num equipamento valvulado que não foi feito para ser nada prático, realmente é um sacrilégio!
Sem ser contra a modernidade, acho que tem coisa que não tem como ser prático. Você precisa apreciar da forma certa.
Pense naquele seu prato favorito. Só de pensar, sei que ele te deu água na boca, não é? Agora pense nesse mesmo prato requentado num microondas e depois sendo comido numa quentinha num banco de praça. Ainda é o seu prato favorito mas será que fato ele vai ser apreciado da forma mais agradável ao seu paladar e ambiente? Com certeza não!
Acho que algumas coisas, de fato devem ser modificadas, até para nossa evolução como indivíduos. Agora tem outras coisas que são mais sensíveis (para pior) se mudarmos o seu conceito.
Hoje, assisti Palmeiras e Internacional. O Palmeiras jogou com a camisa azul (a nova). A camisa não é feia, mas não tem nada a ver com o time. srsrrsrrsrss
Olá Orlando!
Não sei se você sabe, mas os produtos da Wadia são distribuídos no Brasil pela Som Maior.
Contrariando os comentários do leitor Renato Manoelen, o Fatman vem recebendo várias análises super positivas da imprensa especializada internacional. Apenas para citar um exemplo, ele foi escolhido como “Next-Gen Digital Product of the Year 2008” na edição de janeiro de 2009 da revista The Absolute Sound. Diante disso, acho que não preciso dizer mais.
Isso é mais uma prova de que não se deve jamais adotar atitudes do tipo “não ouvi e não gostei”.
Um abraço
João Carlos
Caro Orlando,
Não nos falamos desde os tempos em que eu era colunista da HOME THEATER. Tudo bem con Vc.?
Pois é, existem extremos nas colocações de todos aí… O FatMan – do qual sou revenda oficial – realmente ganhou prêmio de produto do ano qdo de seu lançamento e é absolutamente espetacular como power valvulado, tanto que além de vendê-lo com entusiasmo, tenho meu próprio exemplar em casa… TOCANDO CDs!!! Pois é, esse “pequeno notável” faz milagres com uma gravação MP3 (como colocou o colega Vinicius), mas todo seu potencial só é percebido qdo ligado a um CD Player de alto nível. Aí sim, o “amplificadorzinho” vira um “MONSTRO” !!! Só para Vc ter idéia, o meu (de uso) está ligado em caixas torre de 03 vias – com woofer de 8″ – e seus míseros (???) 13WRMS por canal tocam igual “gente grande” em uma sala de quase 30m2. Só mesmo ouvindo para crer! Grande apreciador de valvulados que sou, e contra “praticidades” de baixa qualidade (Leia-se MP3) acho até mesmo uma heresia utilizar o iTUBE FatMan com um iPOD, uma vez que ele tem muito mais a oferecer! Minha sugestão é que os amantes do MP3 expremam todo o sumo de seus iPODs no FatMan, mas que não deixem de experimentálo com um bom CD Player e par de caixas a altura! Grande Abraço, Alexandre Vieira – Petrópolis – RJ
Caros,
quem aida não ouviu o FatMan não deve emitir opnião.
Sou revenda SomMaior de Alegre, tenho o Fatman no showroom e tem gente que as vezes não acredita que é ele que está tocando …ouvir para crer…
quem quer praticidade pode optar por outras soluções mais portáteis com certeza com bem menos qualidade.
Acho que o leitor não entedeu o enfoque de praticidade da matéria. Ela se referia a comprssão e não ao equipamento valvulado!!!
Eu ouvi um Fatman com um iPod nano tocando nele num HI-Fi Show. Não sei se era o mesmo modelo mas o som era realmente bom.
Claro que não eram as condições ideais para se fazer uma avaliação mais crítica mas a primeira impressão foi muito positiva.
Quanto à praticidade, não existe relação com a compressão mas sim com o meio utilizado para armazenar a música. Num aparelho de dimensões pequenas é possível ter o conteúdo de vários CDs. Com o aumento da capacidade de memória, pode-se ter as boas gravações armazenadas sem compressão ou com compressão dita “sem perda” o que é superior ao MP3. Hoje acoplando-se um bom conversor High-End a qualquer reprodutor digital de mídia decente pode-se obter um resultado superior ao de um CD player High-End por uma fração do preço. Isso se o CD original for “ripado” corretamente. A cada dia aparece na imprensa audiófila artigos sobre os novos formatos de áudio digital em arquivos armazenados em memória e HD’s que finalmente estão tendo o desempenho que a reprodução digital prometia. Para os formatos da alta resolução, há quem diga que o resultado é superior ao dos melhores analógicos.