Acabam de chegar ao mercado brasileiro os primeiros TVs LCD com taxa de renovação de imagem de 240Hz. Os modelos convencionais trabalham com freqüência de 60Hz, e já há algum tempo existem TVs mais avançados, com 120Hz. Os de 240Hz vão muito além na qualidade de imagem, embora não sejam o topo da pirâmide na tecnologia LCD: na CES e na IFA deste ano, vimos modelos da LG e da Samsung com 480Hz.
Em nossa sala de testes, avaliamos recentemente o novo modelo Sony Bravia de 46″ com 240Hz, e a diferença realmente impressiona. A LG também acaba de lançar quatro modelos identificados como “LCD Slim”, de 32″, 42″, 47″ e 55″, todos com 240Hz, mesma freqüência do LED-LCD de 55″ da Samsung. Para fazer uma comparação de preços, pesquisei em algumas lojas virtuais. Vejam:
Sony Bravia 46″ – 120Hz, R$ 4.899; 240Hz, R$ 6.999; 52″ 240Hz, R$ 10.499
LG Scarlet 47″ 120Hz, R$ 4.999; LG LCD Slim 47″ 240Hz, R$ 6.999
LED-LCD Samsung 46″ 120Hz, R$ 6.799; LED-LCD Samsung 55″ 240Hz, R$ 13.999
E o que significam esses hertz a mais? A Sony chama de “MotionFlow”, enquanto a LG utiliza a expressão “TruMotion” e a Samsung, “AutoMotion Plus”. Todos são processadores de imagem que aumentam, artificialmente, a quantidade de quadros. Na tela, a diferença é visível até mesmo a olho nu. Quem puder fazer a comparação lado a lado, de preferência numa sala adequada, vai concordar comigo.
Orlando, não justifica toda essa disparidade de preço, veja, o nosso real esta valorizado, significa que os componentes importados, chegam com preços bem competitivos.
Nos EUA existem lojas reduzindo os preços e no nosso Brasil que favorece estas empresas com incentivos fiscais, ou seja, pagamos a conta duas vezes, quando o governo concede os incentivos e quando compramos esses produtos eletrônicos.
Com isso, os empresários alegam que os preços é resultado da carga tributária que o governo estabelece.
E os consumidores a quem atribui a cupa! Ao gorverno? Ou, aos empresários?
Com toda essa engenharia de preços, praticados no nosso planeta terra, estas empresas ainda amargam prejuízos, ou por erros administrativos financeiros ou planejamentos sem horizontes.
Abs. Dinaldo