Terminou hoje o evento da Savant aqui em Nova York, e depois desse verdadeiro banho de novas tecnologias tenho mais dois dias aqui na cidade. Seria ótimo, não fosse por dois problemas: o calor está sufocante e domingo tem parada gay. Não que eu seja contra os gays, até acho legal que tenham seu dia de comemoração. E a de Nova York, pelo que li, só perde em animação para a de San Francisco, que foi onde tudo começou. Mas é maior, e já nesta sexta-feira estamos podendo ver isso nas ruas: os hotéis estão lotados, com os preços das diárias lá nas alturas, o trânsito está caótico e as calçadas idem. Vou ter que me programar para ficar bem longe da 5a. Avenida e ruas próximas no domingo, pois – como acontece em São Paulo nesse dia – a cidade literalmente vai parar.

Para ajudar, os jogos da Copa do Mundo estão levando cada vez mais gente às ruas. Bares e cafés anunciam abertamente a transmissão das partidas em telões, com bandeiras na entrada e convites para menus especiais. Hoje, amigos foram à Rua 46, onde se concentra a comunidade brasileira de Nova York, para assistir ao jogo contra Portugal. Estava tudo preparado para uma grande festa, mas jogaram água no chope da animada torcida, como aquele joguinho sonolento. Segunda-feira tem mais, e provavelmente será assim até o final da Copa. Como os americanos se classificaram, gente que habitualmente não liga para futebol também está entrando na festa. Sem falar em México e Argentina, que também têm grandes comunidades aqui.

Bem, como tenho muito para escrever, devo passar a maior parte do tempo no hotel. E, se quiser sair, certamente não haverá falta de opções. Nova York tem provavelmente a mais variada oferta de cultura e entretenimento do planeta, além de restaurantes em quantidade e qualidade iguais às de São Paulo, para todo tipo de gosto e de bolso. Depois, conto aqui o que encontrei.

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