O movimento anda intenso entre os executivos do setor de telecom no mundo inteiro. E o Brasil está no centro de quase todas as conversas. Todo mundo está enxergando o enorme potencial do mercado brasileiro. A francesa Vivendi comprou a GVT e prepara grandes investimentos em banda larga e TV paga. A espanhola Telefonica fez de tudo para comprar a Vivo, isto é, a parte que pertencia à Portugal Telecom. Esta, por sua vez, resolveu o problema do governo brasileiro ao adquirir a Oi. Hoje, saiu a notícia de que a britânica Vodafone, segunda maior operadora do mundo, fará uma grande oferta pela Tim Brasil. E o mexicano Carlos Slim, apontado como o homem mais rico do mundo atualmente, bateu o martelo para que a sua Telmex (dona da Embratel) compre 100% das ações da Net. A oferta, de R$ 4,57 bilhões, é praticamente irrecusável pela Globo, dona da maior parte da operadora.

Esse último negócio ainda depende da aprovação do projeto 116, que está em fase final de discussão no Congresso, e que libera a participação das teles no mercado de TV paga. Mas, com tantos interesses em jogo, dificilmente deixará de ser aprovado. Na teoria, é bom para todo mundo: teremos vários grandes grupos competindo, em condições de investir para melhorar o serviço, e a Globo volta a ser apenas fornecedora de conteúdo.

Mas vamos ver se a história segue mesmo esse roteiro.

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