Cerca de 50 mil profissionais de vários países participam esta semana, em Amsterdam (Holanda), do encontro anual da IBC (International Broadcasting Convention). A maioria deles, pensando e discutindo os rumos da tecnologia 3D. Uma exibição especial do filme Tron: Legacy, da Disney, agitou os participantes na noite de segunda-feira (o filme chega aos cinemas no final do ano). A Dolby Labs demonstrou um novo sistema de processamento de áudio, baseado no Dolby Digital Plus, agora adaptado às imagens 3D. E a NHK, emissora estatal japonesa, trouxe a nova versão do sistema Super Hi-Vision (foto), que oferece resolução oito vezes mais alta que a do Blu-ray (7.680 x 4.320 pixels), sobre o qual já falamos aqui.

Enquanto isso, em Los Angeles acontece o 3-D Summit, encontro geral da indústria de cinema com os fabricantes de equipamentos e produtores de software, também para discutir o assunto. Aqui, o enfoque é mais no cinema 3D, que segundo o jornal especializado Variety está bombando de novo, após as boas bilheterias de Toy Story, Alice no País das Maravilhas e Resident Evil em suas versões tridimensionais.

E, por aqui, a Samsung anuncia o lançamento de mais dois players Blu-ray com capacidade de reproduzir imagens 3D – um deles a R$ 799 – e a LG coloca no mercado seu primeiro monitor 3D, de 23″, com a super-placa 3D Vision, da NVidia, voltado ao segmento de videogame. Ou seja, não será por falta de discussão, nem de produto, que o 3D irá deixar de dar certo.

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