Saíram os números do mais recente levantamento da Anatel sobre o setor de TV por assinatura. Nem sinal de esfriamento nas vendas, provando que a demanda reprimida era mesmo enorme. Agora que o pessoal tem um pouco mais de dinheiro, fazer uma assinatura torna-se irresistível. No mês de agosto, 248.879 novos domicílios se somaram às contas das operadoras, o que representa nada menos do que 142% a mais do que em agosto do ano passado. Com isso, o mercado atingiu a marca de 8,8 milhões de assinantes, contra 7,4 milhões em 2009 – e o ano ainda nem terminou.

O sistema DTH (TV via satélite) continua crescendo mais que o cabo. A explicação está no seu alcance: a maioria dos mais de 5 mil municípios brasileiros simplesmente ainda não foi cabeada. Não é à tôa, portanto, que as regiões Norte e Nordeste respondem pela maior expansão, com 62% e 40,8%, respectivamente. Amapá e Roraima, por exemplo, tiveram aumento de 106% no número de assinantes. Claro, a base de comparação é frágil (eram apenas 9,9 mil em agosto de 2009, no estado que tem, ao que consta, o governador mais corrupto do País; agora, são mais de 20 mil).

Além do aumento do poder de compra da população, outro fator que explica o fenômeno é a entrada em cena de duas grandes operadoras (Oi e Embratel), com preços convidativos para atrair as classes C e D com pacotes básicos. Por enquanto, não há números oficiais sobre a expansão dos serviços de HD, que visam basicamente as classes A e B.

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