A edição de outubro da revista HOME THEATER & CASA DIGITAL saiu com um roteiro para quem está de olho nos novos players Blu-ray que estão chegando ao mercado. Além dos preços em queda (já temos promoções na faixa dos R$ 400) e da óbvia melhor qualidade de som e imagem, há uma série de atrativos: vários desses aparelhos permitem acesso direto à internet, mesmo para quem não tem computador nem um TV dos mais avançados (basta ter uma conexão de banda larga); ficou mais fácil também integrar o Blu-ray a uma rede doméstica (com ou sem fio), para acessar conteúdos guardados no computador e reproduzi-los no TV; e também já existem os players compatíveis com discos 3D, claro, pois sem eles não há como assistir a esses filmes.

A Samsung, com um total de seis modelos, é a mais agressiva no segmento de Blu-ray, incluindo um player que pode ser montado na parede (modelo BD-C7500). A empresa coreana – a exemplo de Sony e Philips – decidiu incluir um player Blu-ray também em seu novo sistema de home theater, que já vem com subwoofer e cinco caixas acústicas (o processador está dentro do próprio player). E a Sony introduziu uma novidade que pode atrair usuários do iPhone ou iPod Touch: baixando um aplicativo gratuito, pode-se comandar o Blu-ray pelo smartphone; e, com um adaptador sem fio (vendido à parte), é possível ainda ver na telinha do iPhone informações sobre o filme ou show que você está assistindo no Blu-ray.

Com tudo isso, já são mais de vinte modelos à venda no País, aí incluídos os de padrão high-end, de marcas como NAD, Onkyo, Denon e Marantz, que são mais caros. Acrescente-se ainda o aumento da oferta de filmes (já são quase 1.000), e temos uma boa gama de opções para quem estiver pensando em Blu-ray neste final de ano.

4 thoughts on “Blu-ray pode agitar o Natal

  1. Boa notícia. Mas apesar de tudo, parece que a midia Blu-ray (shows, filmes)
    ainda é tímido, em relação ao DVD – é difícil de achar nas grandes redes de lojas com filiais no interior, e os shows disponíveis ainda são poucos.

  2. Concordo com o comentário do Roberto Gil e ainda acrescento o problema da menor qualidade de áudio e, principalmente, de video dos discos brasileiros, pois as resoluções de títulos estrangeiros em dupla camada são rebaixadas e os extras cortados, para caberem em discos nacionais de camada simples; a revista HT vinha publicando, em site dedicado, críticas técnicas e subjetivas sobre alguns lançamentos, mas o site não foi mais atualizado. Precisamos manter o alerta.

  3. O número de shows e concertos clássicos em blu-ray ainda é muito tímido.
    Espero que isso mude logo.

  4. Os players , tudo bem , compramos em 10 vezes. O problema ainda está nos filmes e shows , geralmente defasados , e com pouca diversidade em relação ao USA . E o absurdo no preço , taxação de impostos na cultura , um show de blu-ray as vezes custa mais caro que o ingresso do show ao vivo .
    Adoro uma cantora , mas o preço do disco , aqui na minha cidade e sites está em torno de R$ 179,00 , um amigo meu trouxe este show dos USA por 22 dolares , isto da 37,00 reais convertidos . Assim não dá , tem gente que ainda acha que cultura é para elite .

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