Neste último dia de atividades do ano, quero deixar aos leitores – além dos votos de um excelente 2011 – alguns dados que acabei de receber, relativos ao mercado de tecnologia. Sei que nem todo mundo se liga em pesquisas, mas na falta de material confiável sobre o que acontece no Brasil, acho importante tentar entender o que acontece (e por que acontece) em outros países. Certamente, muitos dos números se aplicam também a nosso país.

A primeira pesquisa foi feita pela EH Publishing, que edita várias publicações – sendo a mais famosa delas a revista Electronic House – e também realiza uma feita do setor, nos EUA. Pelo quarto ano consecutivo, eles acabam de concluir um levantamento sobre o segmento de custom installation, que na falta de tradução mais apropriada costumamos chamar no Brasil de “sistemas eletrônicos residenciais”. Um negócio que em 2010 movimentou, somente nos EUA, um total de US$ 14 bilhões, entre vendas de equipamentos, programação, instalação e também as margens de lucro aplicadas pelas empresas. Cerca de 900 instaladores e/ou integradores responderam, indicando que o que lhes rendeu mais dinheiro este ano foram os projetos chamados “whole-house”, ou seja, automação e integração de sistemas para a casa toda. Em seguida, por ordem de faturamento, ficaram sistemas de multiroom, venda/instalação de TVs de tela fina, cabeamento de áudio/vídeo e controles de iluminação. Na média, cada um dos que responderam faturaram em torno de US$ 500 mil no ano. Mais detalhes sobre a pesquisa podem ser encontrados neste endereço.

Outro levantamento interessante refere-se ao fenômeno, já comentado aqui, dos web TVs (ou “TVs conectados”), que chegaram ao mercado internacional, inclusive ao Brasil, com força este ano. A empresa de estudos de mercado DisplaySearch acaba de divulgar que nada menos do que 21% de todos os TVs comercializados em 2010 foram desse tipo. O fenômeno é puxado pelo Japão, que vendeu este ano quase 20 milhões de web TVs, de um total de 43 milhões vendidos no mundo inteiro. Mas o interessante é a tendência: em 2011, esse número deve aumentar para 68 milhões de aparelhos, chegando em 2014 a 122 milhões. Mais detalhes? Vejam aqui.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *