Reportagem da Folha de São Paulo esta semana compara os preços dos pacotes de banda larga entre as principais operadoras, chegando à conclusão de que – mais uma vez – a concorrência é uma bênção. Diz o repórter Rafael Capanema que por cerca de R$ 100 mensais já é possível adquirir um plano de 10 megabits por segundo, e lembra que em 1999 um pacote de 512 kilobits por segundo (ou seja, vinte vezes mais lento) custava R$ 4.000. O que a reportagem não explica é que essas velocidades jamais são fornecidas, pelo simples fato de que nenhuma operadora consegue. O mais comum é o assinante receber em casa 10% da velocidade contratada, ou seja, quem comprou 10Mbps acaba ficando com apenas 1Mbps. Essa é a realidade do mercado, embora uma representante do Idec, Valeria Cunha, tenha dito ao jornal que “quando você adquire o serviço, a operadora deve assegurar a velocidade para qualquer tipo de execução que você faça no sistema”.

Seria ótimo se fosse assim.

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