Sei que o título acima é pretensioso: afinal, o “povo” ainda está longe de ter acesso aos recursos de automação em suas casas. Mas, a julgar por algumas notícias recentes e pela quantidade de artigos a respeito na imprensa em geral, o assunto está mesmo chamando atenção. Equipar a casa com itens de conforto e segurança, principalmente quando se consegue economizar energia, é algo não apenas desejável, mas que está se tornando cada vez mais acessível.

Não à tôa, o tema da CasaCor 2011 é justamente a tecnologia dentro das residências. Sendo esta a principal mostra de decoração do país, é de se imaginar que reflita o que pensam os profissionais mais importantes do setor, muitos dos quais estão tendo que (re)aprender os benefícios da eletrônica para satisfazerem seus clientes. Este artigo, publicado semana passada no Diário do Comércio (SP), retrata bem essa preocupação. Este outro, da Folha de São Paulo, reforça a tendência identificada pela equipe da revista HOME THEATER & CASA DIGITAL, que em sua edição de junho destaca edifícios, em São Paulo e Rio de Janeiro, cujos apartamentos já estão sendo entregues com sistemas de automação prontos para serem usados. A mesma Folha, por sinal, dias atrás publicou um pequeno guia para quem está pensando em projetos de automação residencial.

Fugindo do velho estereótipo “casa dos Jetsons”, os recursos disponíveis hoje podem ser adotados não apenas em mansões e mega-apartamentos, mas até em residências de classe média. Daí a importância do esclarecimento, através da grande imprensa, para que as pessoas saibam investir bem o seu dinheiro e desfrutem os benefícios das novas tecnologias. Que vale a pena, já ficou claro que vale.

2 thoughts on “Automação na boca do povo

  1. Pode não ser popular, mas um fenômeno está acontecendo com a automação em nosso mercado; o mesmo que ocorreu com o conceito de Home Theater. Está sendo nivelado por baixo. As empresas já estão brigando por preço. Os distribuidores já estão nomeando qualquer um como revenda e estes “vendendo o almoço para pagar a janta”. Os consumidores que acham que levam vantagem com esta guerra, acabam comprando gato por lebre e só depois vão perceber o que fizeram. Mas até lá o estrago já está feito. Aqui em Porto Alegre temos vários casos de revendas oficiais onde o vendedor não sabe o que está vendendo. Nossos técnicos recebem ligações de instaladores da concorrência questionando “O que fazer”? O distribuidor não se importa, pois a preocupação dele é com o volume de pedidos. Se foi tudo para o lixo depois, o que importa é que a fatura foi paga.

  2. Assino em baixo do que o Luciano escreveu. Para reforçar o que ele disse, olhem todos o site http://www.fastlife.com.br . Um grande distribuidor já se queimou com suas revendas de HT virando concorrente de seus clientes e agora estão jogando fora a oportunidade de se redimir, queimando a automação.

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