Muito se discute sobre os TVs 3D e a possibilidade de se tornarem padrão de mercado. Na semana passada, saiu nos EUA uma pesquisa da empresa iSuppli revelando este ano serão vendidos em todo o mundo 23 milhões de aparelhos desse tipo (ou 400% a mais do que em 2010), com perspectiva de chegar a 160 milhões em 2015. Claro, isso tem que ser combinado com os estúdios de cinema, que ainda não estão conseguindo suprir a demanda do consumidor que compra um TV 3D. A oferta de conteúdo, mesmo nos EUA, é irrisória. A maioria dos cineastas se diz insatisfeita com a qualidade da transposição da tela de cinema para formatos domésticos, incluindo o Blu-ray. E a possibilidade de conteúdos 3D entrarem na grade das emissoras ainda é distante.

Diante disso tudo, pode-se apostar que imagens 3D chegarão antes às telas de smartphones, tablets e notebooks. No evento Computex, ocorrido em Taiwan na semana passada, alguns fabricantes demonstraram isso na prática. As chinesas Asus (com o tablet Eee Pad MeMo 3D) e HTC (com a nova versão do smartphone Evo) anunciaram que os produtos estarão em breve nas lojas dos principais países. Aqui no Brasil, deveremos ter pelo menos um tablet 3D, da LG, nos próximos meses (o produto foi mostrado em março, num evento em São Paulo). E já estão no mercado notebooks 3D da própria LG e da Sony.

A solução da HTC (foto acima) parece a mais interessante: o Evo 3D possui uma câmera de 5 Megapixels que grava também vídeos de alta definição em 3D. Ou seja, o próprio usuário vai poder gravar conteúdos para encher a tela de seu TV.

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