Vai ser no dia 5 de setembro o anúncio oficial da entrada da Netflix no mercado brasileiro. Como já comentamos aqui, observa-se certa ansiedade, especialmente entre o pessoal de TV por assinatura, com a chegada dessa nova concorrente. Mas, na verdade, o colunista Guilherme Felitti, da revista Época, informou que a empresa já está trabalhando aqui há meses. E trabalhando de uma forma pouco usual em nosso mercado: contratou “beta testers”, ou seja, usuários com boa experiência na área, para avaliar a eficiência do serviço a ser implantado aqui. Como se sabe, a Netflix é totalmente baseada em conexões de alta velocidade, o que para alguns pode ser seu grande obstáculo no Brasil. Construir uma rede como as que algumas operadoras já possuem vai levar tempo… Os testes vão até o final de setembro, e a empresa planeja iniciar o serviço antes do final de ano. Se conseguir, já terá sido uma vitória – considerando como são precárias as nossas redes.

Mas, o que a Netflix pretende trazer de diferentes para o usuário brasileiro? Oficialmente, não se sabe. Circulam notícias sobre acordos com a Televisa (produtora mexicana de novelas) e com estúdios de Hollywood, mas até agora somente a Universal confirmou. Empresas brasileiras há anos vêm tentando convencer os estúdios a liberar seus filmes para venda e/ou locação pela internet, sem êxito (por enquanto, NetMovies e Saraiva Digital são que oferecem mais opções). Filmes de sucesso, com legendas em português e saindo simultaneamente ao lançamento nas locadoras, seriam o maior atrativo do serviço. Há ainda os fabricantes de TVs: alguns já estão anunciando que em setembro seus aparelhos irão incorporar o famoso logotipo da Netflix.

Enfim, há muita especulação, o que é normal num caso desses, que pode simplesmente revolucionar a forma como todo mundo consome filmes e vídeos no Brasil. Como, aliás, já está acontecendo em outros países (este artigo ilustra bem).

 

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