Ainda sobre o assunto OLED, que abordamos aqui ontem, vale a pena comentar um estudo divulgado hoje pela NPD DisplaySearch, principal empresa de análises do mercado mundial de equipamentos eletrônicos. Com base em dados fornecidos pelos  fabricantes, os pesquisadores calcularam a diferença entre os custos de produção de um TV de 55″, comparando três tecnologias: LCD, WOLED (o chamado “OLED branco”) e OLED RGB; vejam aqui mais detalhes sobre o levantamento.

Anotem: a diferença é de oito vezes no caso do WOLED, proposto pela LG, e de dez vezes para o modelo RGB, da Samsung. Este último é apontado como o “high-end” do segmento e, por isso mesmo, irá demorar mais para chegar ao mercado e custará mais caro ao consumidor. Ainda segundo a pesquisa, o valor mais alto se deve basicamente ao uso de materiais mais nobres e ao baixo yield, nome que se dá na indústria ao fator de rendimento da linha de produção e que varia conforme o produto e à sofisticação dos equipamentos utilizados na sua fabricação. Quando se tem baixo yield, as perdas são maiores. Ou seja, só se justifica fabricar se a margem de lucro for muito alta.

Como se vê, a tecnologia OLED continua sendo um desafio para os fabricantes. Com tudo isso, falar em produzir esse tipo de TV no Brasil chega a ser uma insanidade!

1 thought on “OLED, dez vezes mais caro

  1. Vai se repetir o que aconteceu quando da chegada dos plasmas que nos primordios do seu lançamento no Brasil,se pagava por um tv,o preço de um pequeno apartamento.Só que hoje não temos a urgência da nova tecnologia pois as tvs que temos já possuem qualidade de imagem bastante alta e o salto de qualidade para as OLED não vai ser tão grande assim.

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