Meu filho, que usa celular há uns dois anos, recebe ligação da operadora oferecendo-lhe a troca gratuita do aparelho. Estranho. Está funcionando normalmente, embora não seja “o mais moderno”. Em todo caso, vamos à loja para ver do que se trata. Sim, há um modelo novo que pode ser retirado sem custo, mas com menos recursos do que o atual. Marcas? Somente algumas, nenhuma delas interessante. Para trocar por um que realmente valha a pena, o custo varia de R$ 380 a R$ 1.100, dependendo do modelo. Resultado: viagem perdida.

Lembrei da história, ocorrida outro dia, ao ler a notícia de que nada menos do que 18 milhões de consumidores americanos devolveram pelo menos um aparelho eletrônico, em 2011, alegando defeito. O estudo, da NPD, incluiu 2 mil pessoas, sendo que o maior índice de devoluções (10%) ocorreu com os celulares. Pior: boa parte dos entrevistados se queixou que poderia ter ficado com o produto se tivesse recebido maior atenção do fabricante e/ou da operadora no suporte pós-venda; ou se recebesse melhores explicações do vendedor na hora da compra.

Não sei a quantas anda isso no Brasil (duvido que alguém tenha estatísticas a respeito). Mas é bom ficar alerta. Não tem mais cabimento, em pleno século 21, deixar o cliente na mão.

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