A doze dias do sorteio dos grupos da Copa das Confederações, que será em 2013, ninguém sabe ainda como funcionará a rede para cobertura do evento. Sim, a tradicional cerimônia está marcada para dia 1 de dezembro no Palácio das Convenções do Anhembi, em São Paulo. Será (ou seria?) o primeiro teste para a organização da Copa de 2014. Mas, até o momento em que escrevo, o governo brasileiro ainda não se entendeu com a Fifa sobre quem é o responsável pela geração do sinal para a rede internacional.

Segundo o site Convergência Digital, o clima está “azedo” entre autoridades das duas instâncias. A Fifa tem por hábito mandar e desmandar nos países onde organiza seus eventos, principalmente os que se localizam abaixo da linha do Equador. No caso da estrutura técnica de transmissão, a entidade sempre inclui entre seus patrocinadores uma operadora de telecom, deixando a cargo desta a montagem da rede. Para a Copa de 2014, o patrocínio é da Oi, só que a empresa diz que essa responsabilidade não é sua. “Uma coisa é a infraestrutura, e isso o governo tem de fazer”, diz o presidente da Oi, Francisco Valim. “Eu tenho que entregar a capacidade de fazer essa infraestrutura falar.”

De fato, deixar que o governo assuma o custo e a trabalheira toda é a saída mais cômoda para a empresa. Mas o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, se nega a fazê-lo “de graça”. E a Fifa também não quer arcar com essa conta. O problema é que o tempo corre mais rápido do que a capacidade de decisão dessas pessoas.

E pensar que tudo isso se deve apenas à transmissão de uma cerimônia com menos de uma hora de duração, em local fechado e onde normalmente acontecem grandes eventos. Imaginem se fosse um jogo num estádio lotado e com centenas de jornalistas estrangeiros… Bela prévia da Copa no Brasil.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *