A Samsung está aproveitando o Mobile World Congress, evento internacional de tecnologias móveis, que se realiza esta semana em Barcelona, para apresentar seu primeiro aparelho do tipo media hub. Chama-se HomeSync e, a exemplo de dezenas de outros já existentes, propõe-se a ser uma espécie “central multiuso” em nossas casas.

Media hub, ou media player, é o nome que se convencionou usar para identificar receptores capazes de se conectar simultaneamente a diversas fontes de sinal (áudio, vídeos e dados) e distribuir os conteúdos a aparelhos espalhados pela casa, seja por rede cabeada ou sem fio. Já ouvi de especialistas que em breve essas caixinhas pretas serão, como dizem os americanos, ubiquitous – palavra horrível que alguns aqui insistem em traduzir pela igualmente horrível “ubíquo”. Querem dizer, simplesmente, que toda casa deverá ter um media player, para facilitar a vida de todos na família que queiram acessar algum conteúdo digital. É o que já fazem, embora com certas limitações, produtos como Apple TV, Roku, Boxee e – em menor escala – Xbox 360 e Nintendo Wii U.

homesyncÉ também o que promete a Intel, como comentamos aqui dias atrás. E é, igualmente, um dos fortes apelos da plataforma Google TV, que nos EUA já pode ser encontrada em TVs da Sony e da LG. No caso da Samsung, a promessa é de que o HomeSync (foto), com sistema operacional Android e 1 Terabyte de memória, será capaz de fazer streaming rápido de filmes em HD, músicas, programas de TV, games etc., e jogar tudo isso na tela grande de um TV, sem necessidade de ligação física. Até oito pessoas poderão ser cadastradas num único aparelho, de modo que uma família inteira possa conectar seus tablets e smartphones à vontade.

Importante não esquecer que o bom funcionamento desse tipo de aparelho depende, em grande medida, da velocidade disponível na banda larga. Brasileiros, portanto, além de fazer as configurações corretas, precisarão rezar muito.

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