9aee417d81a3df07815242a6196f8aadHá alguns dias, comentamos aqui sobre o aumento da publicidade online, que nos EUA superou em 2013, pela primeira vez, a da televisão. O tema se presta a muita polêmica. Uma discussão que ocorre na internet, por exemplo, refere-se à relevância das redes sociais, especialmente o Facebook, que nos últimos dois ou três foi elevado à condição de novo paradigma publicitário. A teoria, por si só controversa, é de que basta estar no FB para ser visto, comentado, “curtido” e compartilhado. Desde que a empresa fundada por Mark Zuckerberg abriu seu capital, teve que sair à caça de publicidade. Os analistas financeiros logo perceberam que, até então, apenas Zuck e alguns de seus diretores estavam ganhando dinheiro.

Neste vídeo, um blogueiro americano chama o Facebook simplesmente de “fraude”, acusando a empresa de manipular os posts dos usuários para favorecer certos anunciantes e/ou parceiros (e mostrando como isso é feito). Um outro, Phil Anderson, criou uma conta do tipo “pegadinha” para provar que os números fornecidos pelo FB eram falsos; Anderson também mostrou os números (veja aqui). Agora, reportagem do IDG Now revela que “as empresas estão abandonando o Facebook”, citando vários casos nos EUA.

Melhor ainda foi a campanha desencadeada na semana passada por um grupo, até agora não identificado, que acusa o FB de forçar seus usuários a pagar para enviar mensagens aos “amigos”. “Já faz tempo que o Facebook mostra o conteúdo apenas para a minoria dos nossos fãs”, diz o texto da campanha, simbolizada por uma adaptação à italiana do famoso logotipo do “curtir” (acima).

Será que tudo isso é, como gostam de dizer os políticos quando apanhados em flagrante, uma “campanha difamatória” da oposição, digo, da concorrência (leia-se Google)? Na dúvida, pelo menos por enquanto, é melhor não colocar seu dinheiro no Face.

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