ifa_final-446x266A caminho de Berlim, para cobrir mais uma IFA esta semana, recebo dezenas de materiais referentes a lançamentos de várias marcas. Entre emails, newsletters e uma infinidade de press-releases, me chamou a atenção um artigo do site Residential Systems criticando o consumo desenfreado de artigos descartáveis, inclusive eletrônicos.

A autora Heather L. Sidorowicz parece ter saudades das antigas formas de compra, defendendo que os consumidores dêem preferência a pequenas lojas de bairro, em lugar de aderir em massa – como a maioria está fazendo – ao comércio online. Heather teme que este acabe por “matar” os pequenos negócios, o que na prática já está acontecendo, por exemplo, com livrarias, lojas de discos, agências de viagem e tantos outros segmentos. Chega a dizer que hoje as pessoas compram TVs “como escolhem papel higiênico”…

Fiquei pensando na incoerência de alguém que escreve para uma publicação especializada em tecnologia (ainda mais um site!!!) se colocar contra a evolução inexorável do e-commerce. O artigo – que pode ser lido aqui, no original – tem lá seus encantos. Talvez não seja este o momento ideal para discutir o assunto: nos próximos dias, teremos tantas novidades para comentar que soa ingênuo escrever, por exemplo, “não compre agora, procure na loja do seu bairro, precisamos defender a comunidade onde vivemos”.

Vamos deixar essa discussão para depois, certo? A partir de amanhã, e durante o mês inteiro, vamos falar de inovações, lançamentos, protótipos, gadgets e por aí vai. Além deste blog, os leitores podem se atualizar sobre a IFA 2014 acessando o hot site que estará ancorando no hometheater.com.br. Vejam, leiam, comentem, compartilhem. Sem culpa, OK?

1 thought on “Áudio, vídeo e papel higiênico

  1. Esse tipo de pessoa deve ser uma saudosista de sua era, tipo velho que reclama “no meu tempo era melhor”… (atencao: eu mesmo sou velho, mas nao sou saudosista a esse nivel, gosto da evolucao das coisas).

    Fala serio, privilegiar o pequeno comercio do meu bairro? Pagando muito mais caro? A troco de que?… O comercio de bairro que evolua e passe a atender ao publico naquilo que ele ou nao encontra na internet, ou prefere comprar pessoalmente… Afinal, tem muita coisa que “nao dá” para comprar pela internet, como hortifruti (voce vai deixar os outros escolherem por voce?), ou roupas (quero ver convencer uma mulher a comprar sem experimentar no vestiario). Outras convivem bem lado-a-lado. Mesmo com o delivery, os restaurantes e lanchonetes nao vao deixar de existir.

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