Wearable_Tech

 

 

Nem sei se a palavra está nos dicionários. Mas, se não está, logo alguém fará a gentileza de incluí-la, tamanha é a badalação da indústria eletrônica – e da mídia especializada – com os wearables, nova categoria de produto que atrai muita curiosidade. Aqui na IFA, veremos uma infinidade deles, agora adotados pelas grandes marcas. A divulgação do evento fala em uma “guerra de vestíveis” (wearables war) entre Sony, Samsung, LG e outras.

Bem, vocês sabem. São aqueles aparelhos pequenos (tem de ser, caso contrário não dá para vesti-los) que se usam colados ao corpo: relógios, óculos, pulseiras, brincos, anéis, calçados, tecidos, canetas, carteiras… a lista não para de crescer. Vêm com algum tipo de microchip ou sensor que os transforma em smart. Devem fazer sucesso em academias, danceterias ou até na praia, antes que chegue o arrastão. Mas, para quê servem mesmo? Ah! Sim, para atividades importantíssimas da existência humana, como saber as horas, a temperatura ambiente, as cotações da bolsa, o resultado do futebol, o que disse a mocinha da novela e, item fundamental, saber se alguém lhe enviou uma mensagem.

Claro, com os wearables vem mais um festival de aplicativos. Alguns até são, sério, úteis para cuidar da saúde. Medem se você está com febre, como está a pressão arterial e até o nível de glicose no sangue. Podem se comunicar com seu médico em caso de emergência.

Epa! Eu disse “saúde”? Ato falho: isso é coisa de velho. São os jovens que puxam esse novo mercado. E, como sabemos, jovem não liga para tal. Minha sensação é de que, para a moçada que usa essas coisas, a pior emergência é descobrir que saiu de casa e esqueceu de colocar seu, como se diz mesmo?, vestível.

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