Meet the experts: children often find tablets more instinctive than adults.Neste domingo, Dia das Crianças, é provável que muitos pais estejam dando de presente a seus filhos um smartphone ou um tablet. Pode ser uma boa ou má escolha, dependendo do uso que cada um fará do “brinquedo”. Convém prestar atenção em detalhes como os de uma pesquisa divulgada esta semana na Inglaterra: os tablets substituíram os TVs no quarto como aparelho preferido por mais de um terço das crianças britânicas com menos de 15 anos.

O estudo, assinado pela empresa de pesquisas Ofcom e publicado pelo site do jornal The Guardian, mostra que em um ano subiu de 19% para 34% a proporção de crianças que possuem seu próprio tablet. E, desde 2009, caiu 30% a quantidade daquelas que têm TVs em seus quartos de dormir. Lá, como aqui também, vem diminuindo a venda de computadores convencionais, em benefício dos tablets, dos quais cerca de metade são iPads. 30% dos guris usam tablets para games, 20% para assistir a programas de TV e 33% para ver suas séries e filmes on-demand. Na faixa dos 12 aos 15 anos, 71% gastam mais tempo acessando as redes sociais.

OK, 84% dos pais dizem ter controle sobre o que os filhos fazem online. Mas é de se perguntar se têm mesmo. Psicólogos e educadores questionam se os tablets, nesses casos, não estão simplesmente servindo para manter as crianças ocupadas, enquanto os pais fazem outra coisa. Afinal, era (e é) assim com a televisão, não?

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