HEOSNo rastro dos dispositivos portáteis, os fabricantes de áudio estão embarcando no mundo sem fio. Até os do segmento high-end, que ainda há pouco tempo condenavam o não-uso dos cabos. Já citei aqui uma frase de Noel Lee, fundador da Monster Cable: “Tudo que se faz sem fio é possível fazer muito melhor com fio.”

O problema é que, na vida prática, nada supera os produtos wireless em termos de conveniência. Recentemente, a Denon demonstrou para revendedores, num evento em São Paulo, a linha HeOS (foto). São caixas acústicas portáteis e sistemas compactos que transmitem som de ótima qualidade para vários ambientes, usando a rede Wi-Fi da própria casa. Segundo a empresa, esse é o setor que mais cresce atualmente na indústria de áudio mundial: 121% no ano passado, contra 23% dos conjuntos integrados de home theater.

Uma das principais responsáveis por esse sucesso foi a empresa americana Sonos, que produz na China e vende nos principais países seus sistemas compactos para streaming de áudio sem fio. Hoje, detém cerca de 80% do mercado mundial. Quase três anos depois de lançado esse aplicativo, há uma corrida dos fabricantes para repicar o êxito nos países onde a Sonos ainda não está oficialmente presente, caso do Brasil.

HeOS significa Home Entertainment Operating System, ou seja, um sistema operacional (portanto, baseado em software) voltado à reprodução de áudio e vídeo em casa. Diz a Denon que os demais fabricantes erraram ao entrar nesse segmento, já que a Sonos é basicamente uma empresa de software. A japonesa preferiu adquirir um desenvolvedor e oferecer uma solução multiroom, totalmente sem fio. Cada membro da família pode, pelos seus tablets e/ou smartphones, controlar e ouvir música de modo independente, acessando os serviços de streaming disponíveis; ou transmitir arquivos pessoais pela casa, via USB ou entrada AUX. A distribuição é da Suonare.

2 thoughts on “Áudio sem fio, a bola da vez

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