Lamentável a decisão do governo brasileiro de ficar fora do Tratado Internacional de Tecnologia da Informação, o chamado ITA. Por mais que pareça distante do nosso dia-a-dia, esse acordo – que envolve 80 países, incluindo quase todos os do Primeiro Mundo – é de extraordinária importância, principalmente para uma nação que precisa desesperadamente de investimentos. Mais uma vez, no entanto, o ideologismo tacanho dos governantes (e de muitos empresários que vivem à sombra deles) parece ter vencido.

Para quem não vem acompanhando, o ITA propõe que os países eliminem ou reduzam barreiras alfandegárias e tarifas de importação de produtos eletrônicos. Vinha sendo negociado há cerca de vinte anos dentro da OMC (Organização Mundial do Comércio), que por sinal hoje é dirigida por um brasileiro, Roberto Azevedo. Lá está quase toda a União Europeia, mais Estados Unidos, China e Coreia do Sul, que somados representam “apenas” 97% do comércio mundial de eletrônicos. Segundo a OMC, esse é um mercado de US$ 4 trilhões!!!

Antes de sair culpando somente o governo Dilma e sua desastrada política externa, é bom lembrar que houve muita pressão de setores do empresariado brasileiro para o país ficar fora do acordo. “Nunca quisemos participar do ITA”, disse à Folha de São Paulo o presidente da Abinee, Humberto Barbato. “Se isso acontecesse, praticamente não teríamos mais indústria eletroeletrônica no país”, enfatizou ele, repetindo um bordão que lembra os piores momentos da reserva de mercado dos anos 70/80.

Então, ficamos assim: o Brasil continua com suas tarifas, enquanto os outros países negociam entre si e nós ficamos assistindo.

2 thoughts on “Na linha de frente do atraso

  1. Nossa!Quer dizer então que temos uma indústria eletroeletrônica no Brasil?????

    Realmente achei que não tínhamos pois tudo que eu compro,desde um ventilador até um forno de micro-ondas vem escrito:”fabricado na China”…

  2. Vivemos em uma nação que está sendo destruída pela Dilma e sua corja.
    O país sofre como um câncer atacando uma pessoa, um câncer leeeennntooo, que vai matando de forma física e psicológica.

    Eu sempre me senti orfão de um presidente de verdade desde a eleição de um sujeito chamado Lula, e a cada dia que passa nos sentimos mais orfãos abandonados que virão vítima ou escravos de um sistema falido de gestão pública.

    Sinto o nosso país gritando de dor, e ao mesmo tempo sangrando enquanto sofre desse câncer que destrói toda uma nação; pessoas perdendo empregos, fechando os seus pequenos, médio e grandes negócios, fazendo assim que a população fique desempregada, preocupada, endividada e sem esperança e isso vai se alastrando…

    É triste ver uma situação como essa sendo destruída, é até deprimente, não vejo nenhuma esperança a médio prazo.

    Sugiro a quem possa interessar, que possua inglês (mesmo que seja satisfatório) e que tenha alguma reserva emergencial a sair do país por um tempo (indeterminado) para não afundar junto com ele.

    Somente DEUS para curar o nosso país desse câncer chamado PT

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