capa2A edição de julho da revista HOME THEATER & CASA DIGITAL traz um teste exclusivo com um dos TVs Sony 4K HDR (mod. XBR-65X905C), de 65″. Já havíamos avaliado um modelo da Samsung (UN65JS9000G), lançado no ano passado, e aguardamos agora os novos HDR LG e Panasonic. Como já comentamos aqui, trata-se mesmo de uma nova geração de TVs, comprovando que 2016 está sendo o “ano do HDR”.

Não por acaso, tivemos na semana passada um evento da LG para apresentar os seus, o mesmo acontecendo com a Samsung esta semana e com a Sony na próxima. É interessante notar que, como ocorreu no passado com os 4K, nem todos os TVs HDR são iguais. Já é costume: a indústria acaba confundindo o consumidor, que ainda nem se habituou ao 4K. Mas assim é o mercado.

HDR (High Dynamic Range) é um tipo de captação em que se explora ao máximo a amplitude do sinal. A câmera consegue registrar os tons mais escuros e os mais claros e também maior variedade de cores. Aliando isso à resolução 4K (3.840 x 2.160 pixels), é possível obter níveis de detalhamento muito superiores. Os novos TVs são projetados para se comunicar com a fonte de sinal e “entender” se a imagem foi captada em HDR. Só que isso tudo depende do processamento do sinal nesse trajeto, até chegar à tela.

No evento da Samsung, conversamos com Paulo Rabelo, diretor de tecnologia da TV Globo, que nos explicou como a emissora está conseguindo produzir minisséries em HDR; a primeira que está no ar é Ligações Perigosas (detalhes aqui). Não via sinal de TV, mas pelo aplicativo Globo Play. Ou seja, é uma transmissão online, sujeita às condições da rede utilizada em cada casa. A questão de como o conteúdo é produzido e distribuído torna-se crucial para quem investe num TV desse padrão. Vamos falar muito ainda a respeito.

Voltando aos TVs, a Samsung identifica seus novos TVs como HDR 1000, uma referência à intensidade luminosa de 1.000 nits, contra menos de 500 dos TVs 4K anteriores; de novo, um particularidade técnica que merecerá um post à parte. São sete modelos, com tamanhos de 49″ a 88″, a maioria de tela curva, numa faixa de preço bem acima dos 4K já lançados, que continuam em linha.

Em tempo: a Samsung aposta no HDR como opção aos TVs OLED, que por enquanto somente a rival LG oferece no Brasil. Já a LG promete se manter nos dois segmentos.

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