Depois do período de festas, lá vamos nós para mais um ano. O desejo é que 2018 traga a todos os leitores mais notícias boas do que ruins, tanto no uso da tecnologia quanto na vida pessoal e nos destinos do país.

Sem entrar no marketing do “Avança Brasil”, campanha oficial do governo Temer, acho importante, antes de mais nada, reconhecer que o país está hoje ligeiramente melhor do que estava um ano atrás. Nada empolgante, mas agora existe pelo menos um fio de recuperação (digo, na economia). Voltaram os investimentos, reduziram-se os estúpidos índices de inflação e juros, e com isso a tendência natural é que negócios e projetos sejam retomados aos poucos, gerando empregos. Nada humilha mais um cidadão do que a falta de trabalho. Claro, foram mais de 12 milhões de vagas exterminadas no período de quatro anos; recuperá-las levará no mínimo mais quatro!

Como já aprendemos, o que está escrito acima resume as pré-condições para que voltemos a respirar sem a ajuda de aparelhos. O mercado de tecnologia, em particular, só pode ser reativado com melhores níveis de emprego e renda. E, nesse ponto, confesso-me mais otimista que a maioria das pessoas com quem tenho conversado. O fato de estarmos em ano eleitoral, sempre turbulento, não deve influir no ritmo da economia, porque criou-se um virtuoso consenso de que não há outro caminho a seguir. Seja quem for o próximo presidente, será obrigado a manter a política econômica atual.

Outra coisa, bem diferente, é aceitar o jogo político como vem sendo praticado. Me parece que a sociedade já sacou: os bilhões roubados via corrupção são exatamente os bilhões que faltam nos serviços básicos. Destruíram os sistemas públicos de saúde e educação, transformaram a criminalidade num grande negócio, e por aí vai. Este artigo, aliás, revela alguns números inquietantes. Temos em 2018 a chance histórica de tirar de cena pelo menos parte dos bandidos que assaltaram o Estado brasileiro, e assim começar a necessária faxina institucional através do voto.

Ao trabalho, portanto, que 2018 espera muito de todos nós.

Em tempo: parte das nossas ideias a respeito estão na seção Jeitinho Brasileiro. Leiam e comentem!

1 thought on “Um ano para acelerar

  1. Pequenos gestos farão grandes diferenças no Brasil. Agir com correção e honestidade nos negócios, recusar negócios ilegais, se preocupar com o bem social da empresa, entre outras ações. Cabe ao empresariado fazer parte da mudança cultural brasileira.

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