O alarme soou há cerca de dois anos: os americanos estavam cancelando suas assinaturas de TV por causa da maior (e mais barata) oferta de vídeos online. Era o fenômeno do cord-cutting (literalmente, “cortar os fios”), que assustava emissoras, operadoras e programadoras. Houve quem dissesse que era exagero, mas o fato é que essa mudança de hábitos passou a ser acompanhada de perto. Agora, todos se voltam para um outro fenômeno: cord-shaving (“raspar os fios”). Em vez de cancelar a assinatura, muitos estão pedindo redução de seus pacotes, com a exclusão de determinados canais.
As maiores vítimas até agora, segundo estudo da Nielsen, seriam CNN, ESPN e USA Network, canal de filmes e séries que é (ou era?) um dos mais populares por lá. Desde 2010, esses três teriam perdido nada menos do que 3,2 milhões de assinantes. Em escala menor, também vem caindo a procura por canais como TNT, Fox News, Disney e Discovery, o que diminui o custo mensal dos pacotes. “A opção por pacotes mais baratos é uma tendência”, disse John Stankey, da operadora AT&T, ao site do The Wall Street Journal.
Analistas citados pelo jornal colocam parte da culpa nos próprios canais, que cada vez mais vêm oferecendo conteúdos online, inclusive via serviços como Hulu e Netflix, tidos como os “grandes inimigos” da TV por assinatura. Para algumas operadoras, a saída é aumentar o valor dos pacotes premium, normalmente adquiridos pelos usuários que não estão vivendo os efeitos da recessão. Para outras, a saída é mais radical: unir-se aos provedores de banda larga e vender pacotes “combo”. O assinante pode até ficar sem alguns canais, mas sem conexão é que não fica.
Ao que se sabe, o fenômeno do cord-cutting ainda não chegou ao Brasil. Mas aqui tudo é diferente: não há nenhuma estatística a respeito.
Eu sou um que, aqui no Brasil, fiz meu “cord-cutting” no ano de 2008. Cancelei meu pacote de tv e passei a ficar apenas com o acesso internet. No meu caso os motivos nada tem a ver com preço, mas sim com a cada vez menor qualidade da tv paga no Brasil, incluindo, principalmente, a invasão da dublagem nas séries e filmes, minha principal (se nao for a unica) area de interesse na televisao.
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Passados 6 anos, nao tenho a menor intencao de voltar a assinar tv paga. Ainda mais considerando a triste e detestavel Lei das Cotas, imposta à força pelo PT ao assinante de um servico que ele paga, programas brasileiros em pleno horário nobre. Você paga, mas é direcionado a assistir aos programas que o g*verno do PT quer que voce assista.
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Internet nao tem cota, nao tem imposicao de nacionalidade de producao, e principalmente nao tem dublagem para quem nao a deseja.
Olá,meu xará.
Quanto à qualidade da programação está mesmo sofrível e os comerciais repetitivos e irritantes que só resolvo gravando os programas e pulando os mesmos ao assisti-los.
Quanto à dublagem,sou assinante da NET e vejo que os programas dublados possuem opção de sevem vistos no idioma original,com ou sem legendas.
Abraço.