Diz a consultoria americana IHS, especializada na indústria eletrônica, que 34% dos consumidores por lá planejam adquirir pelo menos um televisor neste final de ano. E que 68% estão de olho em eletrônicos de modo geral. Mais da metade dos entrevistados na semana passada disseram-se dispostos a gastar mais de 500 dólares com isso (aqui, mais detalhes sobre a pesquisa).

Claro que o mercado brasileiro é diferente, e não temos pesquisas para analisar, mas o ânimo entre varejistas e fabricantes se elevou nas últimas semanas. Como se sabe, o ano foi atípico: a maior parte das vendas de TVs concentrou-se no primeiro semestre, devido à Copa do Mundo. Ainda assim, a expectativa é de que neste final de ano as vendas sejam 30% maiores do que no final de 2013.

É bom lembrar que os meses pós-Copa foram fracos, o que já era esperado, resultando em dezenas de promoções. Os principais fabricantes ampliaram suas linhas, procurando atender a todo tipo de público, e essa estratégia será testada já a partir desta semana, com a aguardada Black Friday (dia 28). No balanço final, a indústria deve fechar 2014 com aproximadamente 18 milhões de TVs vendidos, o que representaria 15% a mais do que no ano passado.

Nada mau, para um país cujo PIB insiste em ficar próximo de zero.

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