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A corrida dos chips

Nesta 3a. feira, a Intel apresentou em San Francisco o novo chip Atom, desenhado para equipar notebooks baratos. Teoricamente, uma grande idéia: o mundo todo corre atrás de dispositivos móveis que sejam rápidos e baratos, e a indústria vai precisar cada vez de chips assim. Só que o Atom (clique aqui para ver o vídeo de lançamento) já nasce sob um estigma: a própria Intel admite que não conseguirá atender as encomendas.

A notícia saiu no Financial Times, que entrevistou Sean Maloney, vice-presidente da corporação. Segundo ele, está difícil responder à ansiedade do mercado por um chip desse nível, no momento em que os principais fabricantes se dispõem a disputar o segmento que vai ficando conhecido como “netbooks”. Depois do sucesso do modelo Eee, da chinesa Asustek (que no Brasil já pode ser encontrado por menos de R$ 900), vários fabricantes prometem entrar nessa corrida, entre eles Dell, Acer e até HP.

Nesta mesma 3a. feira, os visitantes da Computex, feira de informática que acontece em Taiwan, puderam ver a primeira demo pública do Acer Aspire-One (foto), com estas especificações: memória RAM de 512Mb, drive solid-state (substituindo o disco rígido) de 8Gb, conexão WiFi b/g, tela de 8,9″ e bateria para 3hs. Detalhe: preço de lançamento, US$ 379, ou seja, bem abaixo do Mini-Note da HP (US$ 499), e também do Asus Eee (US$ 549), ambos utilizando Linux – os números são do site CNET.

Por sinal, no mesmo evento a empresa chinesa Quanta apresentou o que seria o primeiro mini-notebook fabricado pela Sony, utilizando o chip Via C7 (veja a foto). A Sony propriamente não participa do evento, mas a se confirmar a informação seria um forte indicador de uma virada para a empresa japonesa. Até agora, com o Vaio, a Sony mantém-se no topo da pirâmide entre os fabricantes de notebooks. O Quanta, vejam só, embora minúsculo, roda Windows Vista, tem tela com resolução de 1.024 pixels e é compatível com redes Wimax. Uau!!!

Orlando Barrozo

Orlando Barrozo é jornalista especializado em tecnologia desde 1982. Foi editor de publicações como VIDEO NEWS e AUDIO NEWS, além de colunista do JORNAL DA TARDE (SP). Fundou as revistas VER VIDEO, SPOT, AUDITÓRIO&CIA, BUSINESS TECH e AUDIO PLUS. Atualmente, dirige a revista HOME THEATER, fundada por ele em 1996, e os sites hometheater.com.br e businesstech.net.br. Gosta também de dar seus palpites em assuntos como política, economia, esportes e artes em geral.

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