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O guia do Blu-ray

Embora tenha sido a Sony a inventora do formato, é a Samsung quem está trabalhando mais pelo sucesso do Blu-ray. Pelo menos, é da empresa coreana o hot site Blu-ray Support, que esclarece a maioria das dúvidas que os usuários têm a respeito. Não deixa de ser uma iniciativa interessante, considerando que a maioria dos fabricantes limita-se a divulgar seus próprios produtos, sem se preocupar com as confusões que as novas tecnologias sempre geram na cabeça dos consumidores.

O site responde a questões básicas, como “será que um DVD comum (480p) com upconversion fica com a imagem igual à de um Blu-ray (1080p)”? Na verdade, o site oficial da Blu-ray Disc Association também traz muitas informações valiosas; e há ainda sites como Blu-ray vs. DVD, que compara os dois formatos com uma infinidade de gráficos e dados técnicos; High-Def Digest, mais dedicado a filmes em alta definição; e o Blu-ray.com, que talvez seja o mais completo e atualizado de todos (se alguém tiver outros links a sugerir, será mais do que bem-vindo).

Tudo isso tendo em vista que o Blu-ray deve ser mesmo o último suporte físico para software de entretenimento: a próxima geração de consumidores (daqui a uns dez ou quinze anos) não deverá ter mais esse velho hábito de comprar e alugar disquinhos – estará tudo armazenado em algum servidor, dentro ou fora de casa. Bem, mas ainda faltam dez anos. Então, palmas para o Blu-ray!

Orlando Barrozo

Orlando Barrozo é jornalista especializado em tecnologia desde 1982. Foi editor de publicações como VIDEO NEWS e AUDIO NEWS, além de colunista do JORNAL DA TARDE (SP). Fundou as revistas VER VIDEO, SPOT, AUDITÓRIO&CIA, BUSINESS TECH e AUDIO PLUS. Atualmente, dirige a revista HOME THEATER, fundada por ele em 1996, e os sites hometheater.com.br e businesstech.net.br. Gosta também de dar seus palpites em assuntos como política, economia, esportes e artes em geral.

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  • Acho que pelo menos no Brasil, a Samsung deveria se preocupar mais com o mercado especializado, pois são estes pontos de venda que conseguirão convencer um consumidor formador de opinião e de alto poder aquisitivo a pagar dez vezes mais por um aparelho que reproduz um disco com um filme. Um consumidor deve comprar um aparelho convencional por 199 Reais e ter milhares de títulos disponíveis em uma locadora bem perto de sua casa? Ou deve pagar mais de 2000 Reais por um aparelho com poucos títulos disponíveis e que poucas locadoras disponibilizam? A resposta a Samsung e os consumidores encontrarão em uma loja especializada de Home Theater e não em uma grande rede de lojas de magazine!

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