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TV a laser no Brasil?

Ainda não consegui apurar quando nem como, mas é fato que a Mitsubishi entregou sua distribuição na América Latina à empresa SAS (South American Sales), sediada em Miami. É a mesma empresa que já distribui marcas como JBL (através da Media Gear) e Harman Kardon (Tecsul). E o grande produto da Mitsubishi é a TV a laser, que chega ao mercado americano – isso sim, já confirmado – antes do final do ano.

A LaserVue (foto) é uma das grandes apostas da indústria. Foi exibida timidamente na CES em janeiro, mas terá seu lançamento mundial na IFA, em Berlim, no final de agosto – estaremos lá para conferir. O mercado americano verá a première na CEDIA Expo, em setembro (também iremos cobrir e prometo mostrar aqui assim que possível; fiquem ligados também nos sites www.hometheater.com.br e www.planetech.com.br).

Apenas resumindo as informações já liberadas pela Mitsubishi (clique aqui para ver as imagens em flash): o fabricante promete dois modelos (65″ e 73″) com o dobro da intensidade de cores e metade do consumo dos TVs LCD atuais; os modelos Diamond 65″ serão entregues ao varejo americano em setembro, e os Diamond 73″ pouco antes do Natal; ambos terão capacidade de exibir imagens em 3D, quando conectados a fontes de sinal com esse tipo de conteúdo; não serão painéis exatamente flat (a profundidade do gabinete gira em torno de 25cm), mas ainda assim virão com suportes de parede.

Os produtos foram mostrados a revendedores da Mitsubishi num evento em abril na cidade de Huntington Beach (Califórnia), mas ainda são poucos os que efetivamente os viram funcionando (mais informações em http://www.mitsubishi-tv.com/). A SAS promete trazê-los ao Brasil tão logo estejam disponíveis pelo fabricante. Vamos aguardar.

Orlando Barrozo

Orlando Barrozo é jornalista especializado em tecnologia desde 1982. Foi editor de publicações como VIDEO NEWS e AUDIO NEWS, além de colunista do JORNAL DA TARDE (SP). Fundou as revistas VER VIDEO, SPOT, AUDITÓRIO&CIA, BUSINESS TECH e AUDIO PLUS. Atualmente, dirige a revista HOME THEATER, fundada por ele em 1996, e os sites hometheater.com.br e businesstech.net.br. Gosta também de dar seus palpites em assuntos como política, economia, esportes e artes em geral.

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  • PARABÉNS A MITSUBISHI !

    Se realmente as tvs chegarem ao Brasil tão logo estejam disponiveis pelo fabricantes, ficarei muito feliz, pois infelizmente são muitos modelos de várias marcas que demoram anos ou nunca chegam no Brasil . ALELUIA , ou PARABÉNS MITSUBISHI, e eu que tanto admiro as lindas tvs com qualidade de imagem, ficarei muito feliz .

  • Os dasafiadores "paradigmas" tecnológicos estão sendo quebrados pelos fabricantes, mas o grande desafio é fazer um aparelho de ponta chegar ao mercado pelo preço de uma tecnologia anterior e ganhar no volume de vendas. Ainda não vimos nada assim. Será que a Toshiba, por exemplo, venderá o seu novo DVD de 960p ao preço um aparelho comum? Será que a Mitsubishi venderá o seu TV a laser pelo preço de LCD?
    Esse desafio, pelo jeito, é maior do que aperfeiçoar os produtos. Quem confia no sucesso de aceitação do seu produto poderia fazer do preço nmais baixo um investimento tal como o fez para desenvolvê-lo.
    Abraços!

  • Ok, muito legal, mas quero saber quando sairão as de 32 a 40 polegadas.

  • Fantástico!parabéns à Mitsubishi e à
    orlandobarroso.blog.com.br,pela matéria publicada. Faço minhas as palavras de Robert
    Suchy citado no topo da página:
    "Pegue o melhor e aperfeiçoe ainda mais. Somente assim ele será suficientemente bom".
    Percebemos que a tecnologia cresce cada vez mais a cada dia,propiciando mais concorto aos consumidores,porém o auto investimento em um novo empreendimento encarece o produto final. É por isso que os primeiros aparelhos são tão caros. Mas vale a pena esperar um pouco até os preços abaixarem,assim outros modelos até com mais
    recursos começam a surgir. O novo modelo à
    laser da Mitsubishi é facinante esperamos que chegue logo ao Brasil e que tenha fácil aceitação no mercado

  • Ok. Se tudo o que está descrito for real,parabenizo aos inventores e ao fabricante,pois mais do que a qualidade da imagem oferecido pelo do produto, será necessário levar em consideração o consumo de energia elétrica.Missão de todos: diminuir o consumo de energia elétrica com produto diferenciado.

  • Gostaria de obter mais detalhe dessa TV. Qual será a resolução de suas imagens? Qual o número de linhas? etc.

  • ADEUS LCD !!!

    Vantagens da TV Laser:

    * A TV Laser poderá reproduzir mais de 90% das côres visíveis para o olho humano.
    * Terá metade do peso e custo de telas de Plasma ou LCD.
    * Consumirá cerca de 25% da energia exigida por ecrãs de Plasma ou LCD.
    * As TV Laser serão tão finas quanto as de Plasma ou LCD.
    * Terão uma expectativa de vida útil de 50.000 horas, sem degradação progressiva da imagem com o tempo, ao contrário dos ecrãs de Plasma ou LCD.

  • Alguém já viu o nosso velho BRASIL ser beneficiado com o lançamento de um produto logo que ele sai no exterior? Alguém acredita em coelhinho da Páscoa e Papai Noel? Vivemos num país atrasado, gente, infelizmente é a realidade!!

  • Não credito que esta tecnologia de retroprojeção vá ter sucesso no mercado. Afinal o que a Mitsubishi está lançando não é nada mais nada menos que um retroprojetor DLP com facho luminoso por laser, ao invés das fontes luminosas convencionais utilizando lâmpadas de descarga. Continua tendo pouco ângulo de visão além de ser volumoso e pesado e estas características espantam o consumidor, apesar do preço competitivo. Lembrem que três feixes laser demandam sempre correção de convergência o que não é tarefa simples. A retroprojeção está acabando e a própria Sony abandonou seus retroprojetores SXRD. O LCD vai dominar o mercado e já impera em telas de 52" ou menores. O Plasma ainda é vantajoso em telas de 63 a 70", mas não consegue mais baixar os custos de produção e será superado pelo LCD em breve, também nestas dimensões. Apesar do melhor nível de preto dos displays plasma eles têm brilho insuficiente para ambientes bem ilumminados, além do problema de burn-in não totalmente resolvido. Para substituir o LCD no futuro, dentro de 5 anos ou mais, só a tecnologia OLED.

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Orlando Barrozo

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