As fontes do high-end

Tudo bem, domingo foi dia de descanso, mas nesta 2a. feira fomos conhecer a fábrica da SIM2 (foto), na cidade de Pordenone, próximo a Veneza. Não é uma fábrica gigantesca, e tivemos o azar de encontrá-la fechada: todos os funcionários estão de férias neste mês de agosto. Mas Giorgio Corazza, o simpático fundador e presidente da empresa, lá estava para nos receber, ao lado do diretor internacional de vendas, Lou Kerti. Acabou sendo um encontro mais do que agradável: vimos por dentro como é o processo de fabricação de um projetor, algo em que a SIM2  sabe o que faz.

A empresa é lider atual no segmento high-end (acima de US$ 10 mil para o mercado americano) e quer se manter nessa posição. Não faz questão de conquistar de vender grandes volumes, nem procura revendedores que não se disponham a realmente se especializar. Vender projetores, nestes tempos de plasma e LCD, decididamente não é fácil, e a SIM2 sabe disso. “Esse trabalho exige, antes de mais nada, uma boa demonstração”, nos explicou Corazza. “Quando o usuário vê a qualidade de imagem de um projetor como os nossos, fica tão encantado que é difícil resistir” (clique aqui para ver ó vídeo).

Do alto dos seus inúmeros prêmios internacionais, a SIM2 lidera o mercado americano no segmento high-end e, como no Brasil, onde é representada pela Som Maior, não se permite reduzir a qualidade de seus produtos para conseguir maior fatia do mercado. Nesta 2a. feira, vimos funcionando seu novo lançamento, o projetor DLP C3X, o primeiro 1080p da marca que utiliza o Dark Chip da Texas Instruments. Aliás, uma das vantagens da SIM2 é justamente trabalhar em estreita colaboração com a TI e poder ser a primeira a lançar comercialmente produtos com os chips da empresa americana.

Resumindo, foi uma visita extremamente produtiva – ainda mais que, ao final, pudemos visitar a sempre deslumbrante Veneza. Nesta 3a. feira, estamos a caminho da Brighton, sul da Inglaterra, onde iremos conhecer a fábrica de caixas acústicas da B&W. Logo, mando notícias de lá.