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Para onde vai nossa memória?

Já dizia a velha Lei de Moore que a memória dos computadores dobra a cada nova geração de produtos. E estes se renovam, em média, a cada 18 meses. Não sei se é tão preciso assim, mas fico aqui batucando no meu velho notebook de 80Gb e aí vejo num evento como a CEATEC gravadores de 1 Terabyte!. PQP!

Sim, mostro neste vídeo o modelo da Panasonic, mas há outros desfilando por aqui. Pioneer, Sony e Toshiba seguem no mesmo caminho, estimuladas ainda mais pela descoberta dos poderes do Blu-ray como disco de armazenamento. Há até quem diga que este é mesmo o futuro do Blu-ray: servir para back-up de dados, com um disco substituindo 10, 20 ou 30 DVDs, sei lá. Na área de entretenimento, como se sabe, o Blu-ray enfrenta não só a concorrência da Toshiba, mas da (ainda mais poderosa) internet, com seus downloads. Ou seja, o raciocínio tem sua lógica. Não sei se quero pagar mais caro para ver um filme em Blu-ray, quando um DVD bem gravado já me satisfaz.

É um dos dilemas da indústria hoje. Já no caso da capacidade de memória, não há dilema algum: quanto mais melhor. Se você puder ter num simples pen-drive todos os seus arquivos bem guardados, duvido que queira ficar gravando CDs ou DVDs durante horas e horas. E depois ter de arrumar lugar para guardá-los. O pen-drive você põe no bolso e pronto. Agora que a indústria chega à casa do Terabyte (pensem bem: 1 milhão de megabytes) dá para saber o que nos reservam as próximas gerações de computadores.

É memória pra ninguém reclamar.

Orlando Barrozo

Orlando Barrozo é jornalista especializado em tecnologia desde 1982. Foi editor de publicações como VIDEO NEWS e AUDIO NEWS, além de colunista do JORNAL DA TARDE (SP). Fundou as revistas VER VIDEO, SPOT, AUDITÓRIO&CIA, BUSINESS TECH e AUDIO PLUS. Atualmente, dirige a revista HOME THEATER, fundada por ele em 1996, e os sites hometheater.com.br e businesstech.net.br. Gosta também de dar seus palpites em assuntos como política, economia, esportes e artes em geral.

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