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Cadê o Monte Fuji?

Da primeira vez que estive no Japão, fiquei frustrado por não nos levarem para ver o Monte Fuji. Agora, tinha certeza que ia conseguir. Pelo que me disseram os amigos japoneses, existem três maneiras: comprar bilhete para uma excursão de ônibus (três horas de ida e três de volta), ficando por lá o dia inteiro; comprar uma passagem de trem para alguma cidade próxima (nesse caso, só dá para ver o Monte de longe); ou subir na Torre de Tóquio, a mais de 300 metros de altura, e admirá-lo mais de longe ainda.

Nas minhas atuais condições de tempo e cansaço, esta terceira alternativa era a mais viável. E hoje, aproveitando algumas horas de folga, lá fui eu visitar a Torre. Foram 40 minutos de caminhada – decidi ir a pé, para conhecer uma parte da cidade que ainda não tinha visto. A obra, leio na internet, foi inspirada na Torre Eiffel e tem 13 metros a mais (333m, diz meu guia Lonely Planet). Na verdade, você pode subir até 150 ou 250 metros; acima disso ficam as antenas de rádio e TV. São 24 delas, incluindo a antena de TV Digital que é compartilhada por todas as emissoras.

A subida pelo elevador panorâmico é um espetáculo; tem uns loucos que sobem a pé os 700 e não sei quantos degraus, mas eu já passei dessa idade… Chegando lá em cima, a frustração: dia nublado, nem sombra do Monte Fuji. E a cidade… bem, a cidade parece São Paulo. Com uma desvantagem: os espaços são tão apertados que já estão construindo um prédio em cima do outro, literalmente (confiram na foto, feita lá do alto).

Agora me dizem que o melhor horário para subir na Torre é à noite, quando a cidade fica toda iluminada. Mas aí, claro, bye bye Monte Fuji. Vou ter que arranjar outra maneira de ver meu cartão postal favorito ao vivo.

Se quiser saber mais sobre a Torre de Tóquio, uma boa dica é o site oficial (www.tokyotower.co.jp). Escolha: você pode ler em inglês ou japonês.

Orlando Barrozo

Orlando Barrozo é jornalista especializado em tecnologia desde 1982. Foi editor de publicações como VIDEO NEWS e AUDIO NEWS, além de colunista do JORNAL DA TARDE (SP). Fundou as revistas VER VIDEO, SPOT, AUDITÓRIO&CIA, BUSINESS TECH e AUDIO PLUS. Atualmente, dirige a revista HOME THEATER, fundada por ele em 1996, e os sites hometheater.com.br e businesstech.net.br. Gosta também de dar seus palpites em assuntos como política, economia, esportes e artes em geral.

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