*No ônibus do aeroporto até o hotel, uma gravação em inglês avisava: por favor, desliguem seus celulares. O quê? No ônibus? Pensei que era só no avião! Explicação: não se deve incomodar os demais passageiros falando ao celular durante o trajeto.
*No Japão, até as senhoras idosas andam de bicicleta. Vi várias. E com a maior habilidade. Turistas perdidos (ou mal-educados mesmo) aglomeram-se na calçada, dificultando a passagem das bikes. Pois os (e as) ciclistas japonese(a)s desviam agilmente.
*Carros e ônibus japoneses emitem um sinal sonoro (um discreto apito) quando entram em racha à ré. Foi a solução encontrada pelos fabricantes para evitar atropelamentos involuntários. Fico me perguntando: por que essas mesmas fábricas não fazem isso com os carros produzidos no Brasil?
*Aliás, falando em carros: a lei japonesa exige que todos saiam já de fábrica com catalizador de CO2. Por que Honda, Toyota, Nissan e outros fabricantes não fazem o mesmo com seus carros fabricados no Brasil? Será preciso esperar que surja uma lei a respeito?
*Guardanapo japonês não é de papel (artigo de luxo lá), nem de tecido comum. Nos restaurantes, é a primeira coisa que o garçom te entrega: um tecido úmido, embrulhado em embalagem plástica, que deverá ser usado durante toda a refeição. Com ele, você limpa as mãos antes de começar a comer e faz a sua higiene após. E, claro, os guardanapos não vão para o lixo. São lavados e reutilizados. Que bela economia eles não fazem!
Bem, já comentei aqui que os japoneses não aceitam gorjeta, de jeito nenhum. Tentei duas vezes, mas me devolveram, delicadamente. Agora, o atendente de meu hotel passou de todos os limites no dia em que vim embora. Como meu ônibus saía de outro hotel e eu teria que andar dois quarteirões, com três malas (duas delas pesadas), ele não teve dúvidas: pegou as malas e foi com elas até o local de onde partiria o ônibus. E andando depressa. Nem pensar em gorjeta. Recusou a ainda me desejou boa viagem.
Deveriam importar do Japão esse tipo de pessoa, em vez de aparelhos eletrônicos!
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Para aqueles que entendem das Leis, fácil é entender, que elas só existem por que esquecemos que a mesma razão que as criou, também impede seu uso, ou seja: a moral, os bons costumes e os princípios gerais da educação foram abandonados no Brasil de vez.
Por isso, em país com gente educada, até a legislação passa a ser obrigação moral.