Comentei ontem sobre o fato de que no Japão ninguém aceita gorjeta. Pois é. Nos EUA, é exatamente o contrário: a gorjeta é obrigatória, quase uma instituição nacional. Em Las Vegas, então, é um escândalo: a gorjeta é tabelada – menos de 10% é considerado uma ofensa. Já briguei uma vez com um taxista por causa disso.
O mais incrível é que eles “pedem”, na maior cara de pau. Na volta do Japão, fiz escala em Miami e, no aeroporto, um funcionário da American Airlines, muito prestativo, se ofereceu para carregar minhas malas e apressar o check-in. Fez tudo certinho, até o momento de me entregar o cartão de embarque. “Tudo certo?”, perguntei. “Sim, tudo certo, só falta a gorjeta”, respondeu a figura. “Não estou aqui para servir à American Airlines, estou aqui para servir ao senhor”.
Muito engraçadinho, não? Discurso decorado para tirar dinheiro de turista. Pior: o cara estava com uniforme da companhia aérea, ou seja, supostamente era sua obrigação justamente ajudar os passageiros. Imagine se cada funcionário de uma empresa prestadora de serviços resolver pedir gorjeta com essa desfaçatez? E, se você ameaça não dar, eles te olham tão feio que você se sente um criminoso.
Seria bom mandá-los para um cursinho de boas maneiras no Japão.
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Chama a atenção mesmo o exagero das gorjetas nos EUA e o constrangimento para os que não estão acostumados. Chega a ser demais e pior até que o assedio dos pedintes e vendedores de badulaques nas sinaleiras de nossas capitais.