Êpa, desculpem, não deveria usar essa palavra. Soube hoje que a empresa americana Psion está acionando na Justiça todo mundo que usa o termo “netbook”. Embora esteja fora desse segmento, a empresa diz que tem a propriedade da marca e não permite seu uso. Vai ser difícil impedir. A essa altura do campeonato, a expressão já virou sinônimo de computador pequeno, simples e barato, algo que 9 entre 10 usuários sempre desejaram.
A empresa distribuiu ao mercado uma carta com suas “ordens”, mas pelo visto ninguém está levando a sério. O melhor comentário que vi a respeito foi do site da PC Magazine: “Eles que chorem usando lenços de papel Kleenex, curando suas feridas com Band-aid e copiando sua carta em máquinas Xerox”. Poderíamos acrescentar: “E cortando os pulsos com Gillette, limpando a sujeira com Bombril e se distraindo com um iPod”.
O fato é que os netbooks estão na moda e devem ser uma das atrações da CES. Fui conferir no site da BestBuy e encontrei nada menos do que 18 modelos já à venda, com preços a partir de US$ 200. Não tem jeito. A pressão de custos é enorme e, com as vendas mundiais desaquecidas, é inevitável que esses aparelhinhos tomem conta do mercado.
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