Relatório da Federação Internacional da Indústria Fonográfica (IFPI, em inglês), divulgado na semana passada, anuncia o óbvio: 95% dos downloads de música são ilegais. O levantamento estima que mais de 40 bilhões de músicas foram baixadas em todo o mundo ao longo de 2008, sem autorização dos artistas nem das gravadoras. O relatório ressalva que está aumentando o número de downloads pagos. Foram 1,4 bilhão em 2008, resultando em US$ 3,7 bi de faturamento, mais ou menos 20% de todas as vendas do setor.
Segundo a BBC, as gravadoras decidiram abandonar aquela estúpida política de mandar prender quem baixa música sem autorização. Querem agora usar as próprias armas da internet para descobrir os “criminosos”. Só que, para isso, precisam do apoio dos governos, e até o momento apenas três países demonstraram estar, de fato, engajados nisso: Grã-Bretanha, França e Nova Zelândia.
Não sei aonde isso vai parar, mas uma coisa dá para garantir: se depender do governo e dos usuários brasileiros, não vai acontecer nada.
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A volta do vínil reduziria isto. Hoje é caro porque tem pouco.
Apelar para o retrocesso, para uma mídia totalmente ultrapassada e limitada, não é solução para nada. Estamos no século 21!
A questão é que a indústria fonográfica terá que achar uma alternativa, se reinventar. Os antigos modelos de negócio ficaram ultrapassados diante desse monstro chamado internet, o qual possui apetite voraz por todo e qualquer tipo de informação.
Independente de ser ou não legal, de ser ou pirataria (essa é outra discussão, e sequer as respectivas legislações nacionais estão em consenso), a verdade é que a sociedade mundial já disse um sonoro "SIM" aos downloads pela internet, e quem comprar essa briga contra bilhões de habitantes certamente vai perder.
Quebrar a cabeça pensando numa maneira de barrar isso é pura perda de tempo, é um processo irreversível. Melhor concentrar esforços em como tirar proveito disso tudo.
Grande e forte abraço a todos.