Saiu hoje a lista de indicados ao Oscar. Como sempre, todo mundo está divulgando e os filmes que estão passando nos cinemas vão ganhar mais bilheteria por causa disso. Curiosamente, o jornal Variety – considerado a “bíblia” do cinema americano – divulgou, junto com a lista, uma tentativa de explicação para o processo de escolha dos indicados. Digo tentativa, porque o próprio jornal se diz incapaz de entender os critérios da Academia. Clique aqui e tente você entender.
Apenas para citar um exemplo: na categoria “melhor diretor”, votam 375 pessoas. Todas são membros da Academia de Hollywood e têm no currículo pelo menos um filme que dirigiram. Para definir os cinco diretores com mais votos, esse número (375) é dividido por 6 (por que 6? Ninguém sabe). A empresa PriceWaterHouseCoopers, contratada para fazer a auditoria dos votos, chega então ao número aproximado de 63 (375 dividido por 6). Cada votante tem direito a indicar cinco candidatos, mas nem todos são considerados. Na contagem, os votos de cada um vão sendo somados, e só se classificam aqueles que chegarem a 63.
Bem, não vou me estender para não aborrecer o leitor. Mas o resumo dessa ópera é o seguinte: é indicado quem eles querem que seja, independente da opinião individual dos eleitores. Incrível, não? Qualquer síndico de prédio no Brasil faria uma votação mais organizada.
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