Não por mera coincidência, o Brasil foi citado várias vezes nas apresentações. Mas ainda não é possível dizer quais dos produtos exibidos chegarão por aqui. O evento teve de tudo: áudio, vídeo, celular, MP3, aparelhos de cozinha, peças de design, artigos para cuidados pessoais… Falo sobre alguns deles nos próximos posts. Hoje, quero me focar nos TVs. Foram nada menos do que 20 modelos!
Claro que o mais interessante foi o Cinema 21:9, o primeiro TV em formato de cinema (2.39:1). Caberia uma longa explicação técnica sobre essa inovação, o que pretendo fazer em breve. Para resumir, esse TV aumenta artificialmente a resolução dos filmes em DVD ou Blu-ray. Como sabemos, na transposição da película para a mídia digital, esses materiais são comprimidos. Numa tela widescreen convencional (16:9), ficam com a resolução máxima de 1.920×1.080 pixels; no Cinema 21:9, a resolução vertical é aumentada para 2.560 pixels, ou seja, um processador “cria” pixels a partir dos originais.
Nas demonstrações feitas pela Philips, estava tudo perfeito. Vimos cenas de “O Homem de Ferro” que eu, particularmente, nunca tinha visto antes (não vi o filme no cinema). A questão é saber como se comportará esse TV no dia a dia, com filmes de vários formatos e com as transposições de qualidade variável que encontramos nas locadoras da vida (sem falar nos filmes que nos chegam via download). Vamos ter que esperar o lançamento comercial do produto e os devidos testes práticos.
Mas, sem dúvida, tem tudo para ser o maior lançamento do ano. Para quem quiser saber mais a respeito, a Philips criou este site.
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