Interessante é que, na lista dos “top ten”, só tem filme bom. Com exceção de “Xuxa e os Duendes” (este não vale), os outros oito de maior bilheteria são, pela ordem: “2 Filhos de Francisco”, “Carandiru”, “Se Eu Fosse Você 1”, “Cidade de Deus”, “Lisbela e o Prisioneiro”, “Cazuza – O Tempo não Para”, “Olga” e “Os Normais”. Nada mau, para quem tem preconceito contra o cinema brasileiro. E um tapa na cara daqueles que acham que os filmes nacionais são perseguidos, não têm divulgação etc. Tudo balela.
Mas é importante entender esses números. A primeira constatação é que a maioria deles tem o dedo da Globo: ou foram produzidos pela Globo Filmes, hoje a maior produtora brasileira (que obviamente conta com a ajuda nada desprezível da máquina de divulgação da emissora), ou têm no elenco artistas globais, o que por si só já traz boa bilheteria. Como a Globo Filmes é criteriosa na seleção daquilo que vai produzir, raramente traz filmes ruins ao mercado. Ótimo.
O segundo ponto a destacar é que nenhum dos citados entra na categoria dos chamados “filmes de festival”. Não são daquelas produções que recolhem dinheiro do contribuinte (via leis de incentivo) só para deleite de seus realizadores, que não estão nem aí para o público. Podem até ganhar um ou outro prêmio internacional, mas estes quase sempre têm mais a ver com politicagem e tráfico de influência do que com cinema.
Em tempo: “Tropa de Elite” certamente estaria na lista dos dez mais, se não tivesse sido “lançado” antecipadamente em milhões de DVDs piratas que circularam pelo País antes de chegar aos cinemas.
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