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Nova safra de TVs

Comentei aqui anteontem sobre a pesquisa da Philips com usuários de TV, mas não falei sobre os novos modelos que a empresa está preparando, e que vimos em primeira mão em Portugal, na semana retrasada. São, ao todo, 21 modelos, incluindo o já comentado Cinema 21:9. Nos outros, o que mais chama atenção, em termos de recursos, é o que se segue:

Acesso à internet (foto) – Sete modelos têm a função Net TV, que a Philips (e vários outros fabricantes) consideram uma das principais tendências para os próximos anos.

WiFi – Quatro modelos têm receptor wireless, outra tendência irreversível.

HDMI – Uma profusão de entradas de alta definição: oito modelos têm nada menos do que cinco delas, o que não deixa de ser um exagero, mas do qual ninguém irá reclamar.

Decoder digital embutido – Todos incorporam esse acessório, significando que podem sintonizar as emissoras que transmitem sinal digital apenas conectando uma antena UHF.

200Hz/1ms – Os números referem-se ao processamento mais rápido do sinal, também conhecido como “taxa de refresh”. O processador lê uma quantidade maior de informações por segundo (no caso, o dobro de um TV comum), tornando mais estáveis e nítidas as cenas rápidas, como corridas, perseguições e jogos.

Mais contraste – Utilizando um recurso que a Philips chama LED Lux, alguns dos novos TVs melhoram bastante a taxa de contraste e os níveis de preto (Black Level), o que é excelente para ver filmes, especialmente as cenas escuras. A empresa oferece números astronômicos: 5.000.000: 1 de contraste dinâmico é algo inimaginável (até agora, falava-se em, no máximo, 1.000.000:1). Mas o que vale mesmo é o contraste estático, e este precisará ser melhor checado.

Somando tudo, temos aí uma nova geração de TVs que deve causar impacto. Nem todos virão para o mercado brasileiro, mas os que vierem com certeza irão marcar um passo adiante na evolução dos displays.

Vamos ver agora o que nos reservam os outros grandes fabricantes.

Orlando Barrozo

Orlando Barrozo é jornalista especializado em tecnologia desde 1982. Foi editor de publicações como VIDEO NEWS e AUDIO NEWS, além de colunista do JORNAL DA TARDE (SP). Fundou as revistas VER VIDEO, SPOT, AUDITÓRIO&CIA, BUSINESS TECH e AUDIO PLUS. Atualmente, dirige a revista HOME THEATER, fundada por ele em 1996, e os sites hometheater.com.br e businesstech.net.br. Gosta também de dar seus palpites em assuntos como política, economia, esportes e artes em geral.

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