Como a Ponto Frio é extremamente discreta e fechada, abrem-se as portas para uma série de especulações. A mais recente dá conta de que o Grupo Silvio Santos estaria interessado na compra da rede. “Telefonei para Manoel Amorim (presidente do Ponto Frio) e vou entrar em contato com o Goldman Sachs”, disse ao Estadão o presidente do Grupo, Luiz Sebastião Sandoval, sem fazer mistério sobre suas intenções. Segundo ele, o negócio interessa porque Silvio Santos possui, com a rede Baú Crediário, apenas 17 lojas, todas elas voltadas ao consumo popular. Se puder agregar a Ponto Frio, com 445 lojas, não só aumenta o número de pontos de venda como passa a atingir um cliente mais acima na escala de poder de compra. Só estranho o fato de Sandoval anunciar essas coisas assim, aos quatro ventos: quem quer comprar, de verdade, não avisa, certo?
Desde sábado passado, quando dona Lily Safra, maior acionista da Globex (controladora da Ponto Frio), anunciou sua intenção de vender a rede, já surgiram vários possíveis candidatos. O Banco Goldman Sachs, contratado para intermediar o negócio, teria já conversado com: Pão de Açúcar, Americanas, Wal-Mart e os mexicanos Elektra e Copel, além do banco de investimentos BTG. A Ponto Frio encerrou o ano com faturamento bruto de R$ 3,7 bilhões, e seu valor de mercado era estimado na semana passada em R$ 700 milhões.
O simples anúncio de que estaria à venda, na sexta-feira passada, fez as ações da empresa subirem 12%. Sinal de que o mercado quer mesmo uma solução para a rede.
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