A notícia de que a Philips está abandonando o desenvolvimento de displays 3D, divulgada esta semana, ainda precisa ser melhor explicada e digerida. Desde sempre, a empresa foi a maior defensora dessa tecnologia e fez questão de mostrar-se bem avançada em relação aos concorrentes. Tivemos o privilégio de promover, em 2007, o primeiro evento no Brasil onde um TV 3D foi demonstrado publicamente, diante de dezenas de profissionais do mercado, extasiados com aquele espetáculo (ver imagens em três dimensões sem ter que usar óculos especiais)!
A explicação oficial é que a Philips decidiu dar prioridade a outras áreas. A Folha Online chutou o número de 3 mil displays 3D vendidos até agora, mas a própria Philips não divulga seus números. Evidentemente, desenvolver uma tecnologia tão avançada custa caro, e a Philips – que não escapa da recessão mundial atingindo todo o setor – deve estar precisando cortar custos. Mas não seria por aí. Todo o foco do grupo neste momento está voltado para a inovação tecnológica, e poucas inovações dão tanta água na boca do usuário quanto a TV 3D.
Além da altíssima resolução, esses novos projetores da Sony também são compatíveis com sinal 3D, uma novidade que o cinema deve explorar cada vez mais daqui por diante, como forma de não perder seu público para o vídeo e a internet. James Cameron (Titanic) é um dos cineastas que já trabalham nisso. É o futuro, sem dúvida. Vamos ter 3D nos cinemas (e sem óculos) bem antes de poder vê-lo em nossas casas.
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