Deu no Yahoo Tech: o celular Nokia 1100, já fora de linha, está valendo uma fortuna no câmbio negro europeu. Há quem já tenha oferecido 32.000 dólares por um exemplar do velhinho! Tudo porque o crime organizado descobriu que é um aparelho fácil de hackear, como se diz no informatiquês do momento. De posse de um desses, os criminosos conseguem reprogramar o número do telefone e, assim, ter acesso a dados confidenciais de pessoas que nem sabem que estão sendo hackeadas. Por alguma razão ainda não explicada – e que a Nokia desmente categoricamente – o 1100 permite invasão do firmware, de modo a abrir o chamado mTAN (Mobile Transaction Authentication Number), código usado em alguns países para fazer transferências bancárias. Há quem passe seu código via SMS ou torpedo, e os criminosos estão ali justamente para pescar essas senhas. A empresa Ultrascan, da Holanda, foi contratada para conduzir as investigações.
Que eu saiba, é o primeiro caso de um celular que se torna mais valorizado depois de sair de linha do que quando estava no mercado. De qualquer forma, cuidado com suas senhas, amigos.
Orlando BarrozoOrlando Barrozo é jornalista especializado em tecnologia desde 1982. Foi editor de publicações como VIDEO NEWS e AUDIO NEWS, além de colunista do JORNAL DA TARDE (SP). Fundou as revistas VER VIDEO, SPOT, AUDITÓRIO&CIA, BUSINESS TECH e AUDIO PLUS. Atualmente, dirige a revista HOME THEATER, fundada por ele em 1996, e os sites hometheater.com.br e businesstech.net.br. Gosta também de dar seus palpites em assuntos como política, economia, esportes e artes em geral.
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Até hoje eu uso o meu.
Estou falando sério.